Uma jornalista, cabeça a mil. Vontade de debater o mundo que me rodeia, comentar o dia-a-dia, trocar ideias livremente. A busca por um espaço democrático onde pudesse exercer minha criatividade e mostrar minha visão da vida resultou em "Crônicas de Saias".

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Sem restrições, Fla-Boquete hoje cai bem

A paixão por futebol não é apenas a torcida por um time, inclui agorar todos os outros clubes. Em Mundiais, Libertadores, Copas do Brasil, Brasileiros e Estaduais... Qualquer campeonato sempre teve isso e sempre terá!

No meu caso, começo por ‘urubuzar’ os cariocas. Em seguida vêm os paulistas. Depois, todos os clubes brasileiros. Os hermanos são os rivais mundiais número um, indiscutivelmente. E depois das duas últimas Copas do Mundo, não me acanho em dizer que torço contra a França em qualquer situação. O que inclui lembrar que adorei ver a despedida - no melhor estilo touro - do grande craque francês, Zidane, na Copa.

Me desculpem os que discordam das várias maneiras de torcer, mas isso não é uma opinião isolada. A maioria pensa como eu. Os mais conservadores, pode-se dizer também mais velhos, são a favor de uma força nacionalista. E nessa lista incluo o meu pai: “torcer para argentino, minha filha?.” Ele acredita que os brasileiros devem se unir para ver mais uma vitória verde-amarela no futebol. A soberania do futebol canarinho... Na boa, utopia. E das brabas.

Hoje, pela Libertadores não tocerei extamente pela vitória dos hermanos do Boca Juniors, mas sim pela derrota dos tricolores cariocas, o Fluminense.

É favor dos craques do Fluzão? Quero ver então: veste uma camisa tricolor, passa pó-de-arroz na cara e grita Tiago Neves na arquibancada com entusiasmo. Bonito ver uma nação se unindo pelo Fluzão, o Brasil na Libertadores (risos).

Eu não estarei nessa patética torcida. Sou Flamengo, rubro-negra de coração, e me recuso a vestir outras cores. Mas hoje, somente hoje, relembrarei as cores da minha origem. (Vale a pena lembrar que a história da uma nação é tudo.) Me rendi às graças da torcida do Fla-Boca ou Fla-Boquete (não tenho restrições... rsrs). E não por acaso, o azul e amarelo me caem bem.

Pra mim, nenhum jogador na competição se iguala ao talento do Riquelme e o Fluminense só tem chance se conseguir apagá-lo. O que até agora não conseguiu. O Fluminense tem grandes chances, mas.... eu torço contra (risos).

Urubus na torcida e muito Fla-Boca ou Fla-Boquete. O que preferirem...

5 comentários:

Debora Bella disse...

É isso aí, Bellei!!! Que torcer pro Fluminense o quê!!! Tô secando também!!! Mas quero dizer que o blog está bem legal!!! Vou ler sempre!!! Karla, parabéns também!!!Morri de rir com seu comentário sobre a Cláudia Raia...Muito estranha mesmo!! E mesmo não conhecendo a Renata, parabéns para ela também!!! Idéia super legal de vocês 3!!! Beijossssssss

Dri disse...

Tirando o post de hoje, rs, já que sou tricolor e estou aqui nervosa assistindo ao jogo, rs - pô, sem criar polêmica, mas voltar às origens é lembrar que sem o Fluminense o Flamengo NUNCA teria existido... HAHAHAHAH - brincadeiras à parte, bem vindas ao 'mundo paralelo', meninas.
Beijos e estamos aí!
Dri Baffa www.desabaffa.blogger.com.br

Cabeça disse...

É Carol ...
pelo visto nem para azarar o time dos outros esses urubus estão prestando.
Isso parece mais dor de cotovelo de um time humilhado por mansões e cabanas!

Karla Rúbia disse...

Amiga rubro negra, pq tanto radicalismo neste coraçãozinho burguês???... Estou escrevendo um dia após o jogo e isso só ajudou a fortalecer minha opinião. Sim, "jogo a mãozinha para o alto e bato na palma da mão": sou do time dos nacionalistas, velhos, conservadores, totalmente pacifistas!! Acho q em prol de um esporte bonito, sem violência, deveríamos, sim, pensar como brasileiros... Ponto. E posso dizer tb q "ainda bem q sou Flamengo", como já pregou Djavan. Não há como negar: o Fluzão do Renato deveria contar com a torcida inteira, do mundo inteiro e do exterior, afinal o jogo foi liiiindo! E vamos torcer por eles (sem torcer o nariz) na Libertadores nem q seja em homenagem às pernas q um dia ele teve. E tenho dito.

Anônimo disse...

bom comeco