Eu não fui assistir ontem ao Agente 86 esperando ver nas telonas um repeteco do que assisti na série ainda menina. Não... Não tinha esta ligação tão forte com a história criada na década de 60, mas, é verdade, esperava dar boas gargalhadas – como aconteceu no passado. O problema é que a comédia não é engraçada. É verdade. Pode soar antipático, mas consegui garimpar e encontrar três boas piadas no filme que dura uma hora e cinqüenta minutos. Aliás, nem eu nem ninguém no cinema que estava lotado. Cheguei a pensar que teria problemas para me concentrar na fita por conta do barulho, mas... nada! O pessoal também não viu graça do filme que vem sendo apontado como a coisa mais engraçada já feita nos últimos tempos em Hollywood.
O roteiro remete ao tempo da guerra fria e narra a história do Agente 86, personificado por Maxwell Smart (Steve Carell – lesado na medida certa). O cara tem a missão de combater os vilões que trabalham para um sindicato do crime chamado KAOS ao lado da agente 99 (Anne Hathaway – bela mocinha!). Juntos, eles querem salvar o mundo da conspiração. Um enredo bem similar aos do passado, mas que sofre por querer mostrar um herói de verdade – estilo James Bond – porém atrapalhado. E na TV não era nada disso. Pelo contrário. Era uma grande sátira aos grandes detetives imortalizados pelo cinema, uma comédia que beirava o pastelão, deboche total em cada cena. Enfim, saí frustrada do cinema.
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