
Rick Vallen, por exemplo. Sim, ele canta para cacete, tem uma mega presença de palco e é uma cara interessante. Novidade? Para mim, não. Na minha opinião, ele é o sucessor natural de Ney Matogrosso e segue bem o caminho já traçado pelo ex-Secos e Molhados. Tem um repertório amplo e bacana, é chegado aos enfeites e às perfomances surpreendentes no palco, faz o tipo “sou gay e daí?”. É um espaço que, aos
O mesmo aconteceu com Jorge Vercilo. Vamos combinar que o cara é uma cópia do Djavan. Se isso foi proposital, eu não sei, mas fato é que o timbre é parecido, o repertório visita os mesmos temas e a sonoridade... bem, imitar a sonoridade de Djavan, me perdoem a gracinha, mas é foda. De qualquer maneira, o cara tá aí. Já tem seu próprio espaço no universo da música, mas ainda hoje quando ele toca nas rádios, me pergunto quem é... E olha que acompanho a carreira do meu alagoano porreta há tempos.
Mart´nália e Elza Soares. Você saberia reconhecer a voz de uma e de outra? Muita coragem minha dizer isso, foi o que me disseram. Mas não posso deixar de comentar sobre a primeira vez que ouvi a voz da filha de Martinho. Não reconheci e precisei que me dissessem que aquela não era a viúva de Garrincha. “Ah, mas os estilos, a aparência, a maneira de se comportar são diferentes...”, de novo vão me dizer. Sim, mas faça o teste do olho fechado enquanto alguém coloca a música de uma delas. Depois, comente.
E como não falar deste assunto e não lembrar Maria Rita?? Seria muita insensibilidade se ninguém notasse que a bela começou seguindo a estrada de sua mãe. E Maurício Mattar e Fabio Jr.? Uma cópia muito mal feita e que não colou, mas foi uma tentativa. Conhece Letícia Tuí e o seu sambaião? Bárbaro. Para mim, no entanto, me lembra – e muito – Elba Ramalho.
Enfim, ser diferente pode garantir longevidade, mas em alguns casos ser igual pode significar reconhecimento mais rápido. Se a criatura superará o criador, isso é um outro assunto.
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