Uma jornalista, cabeça a mil. Vontade de debater o mundo que me rodeia, comentar o dia-a-dia, trocar ideias livremente. A busca por um espaço democrático onde pudesse exercer minha criatividade e mostrar minha visão da vida resultou em "Crônicas de Saias".

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Faroeste com amor

Um dos últimos títulos a que assisti foi Faroeste Caboclo.  Belo western travestido de romance. Ou vice-versa. Boliveira tá o máximo e a Ísis Valverde... Bem, a Ísis é a Ísis. Luz bonita, roteiro afinado, elenco bacana. Melhor do que "Somos tão jovens". pelo menos no que diz respeito à memória do nosso querido Renato Russo.
Recomendo.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Não vejo a hora

Férias chegando... Cabeça a mil.
Tudo acontece ao mesmo tempo agora.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Viagem

Viagem chegando e eu só na viagem
Viajando...
Cabeça nas nuvens... e os pés tb...
Nada como realizar sonhos, vôos que fazemos sem instrutor
Uma queda livre em direção ao desejo de ser mais feliz.
Um de cada vez, sonho
E misturo todos e me embebedo nessa sensação
De me superar, de buscar o palpável no que parecia irrealizável.
Felicidade.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Brasil 3 x 0 Espanha

Sim, o país acordou. Estamos nas ruas em busca de nossos direitos, como há muito tempo não fazíamos. É uma mistura de gentes, cores, credos, classes sociais. Somos nós, brasileiros. E aí de quem disser que "não".

Esqueçam a teoria da conspiração: nós podemos, nós temos o direito. Aliás, tb temos o direito de ficar felizes se a PEC 37 cai, se as tarifas de ônibus caem, se a presidenta vem a público dar explicações. Podemos até comemorar quando o país ganha a Espanha no futebol. Por que não? Somos bons nisso - sempre fomos.
Vamos em frente. É chegada a hora.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

terça-feira, 28 de maio de 2013

Inesquecível

Hoje, meu pai faria 63 anos, caso ainda estivesse entre nós. Ainda dizem que não há pessoas inesquecíveis... "Das lembranças que eu trago na vida, você é a saudade que eu gosto de ter. Só assim sinto você bem perto de mim.. Outra vez..."

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Somos tão jovens?


 
Como bem disse Marcelo Janot em sua crítica no Globo, comentar um filme sobre Renato Russo é para poucos. Criticar, então, nem se fala. A obra do cara ainda ecoa em mim e assim o será por muito tempo. Sim, faço parte dessa legião. A questão é que o filme é tão fraco que fica difícil passar por cima e só curtir o som que embalou bons momentos da mComo inha adolescência.

A trilha, aliás, é o que realmente vale a pena. E nem poderia ser diferente. Renato é, ao lado de Cazuza, o poeta da minha geração. E com suas palavras e não mais do que três acordes ainda está vivo em cada um que viveu aquela época. O efervescente nascimento do rock Brasil. Thiago Mendonça é o outro ponto positivo – da falta de tato para viver um mito até os trejeitos perfeitos de alguém que queria mudar o mundo. Bom, muito bom.
Mas é só.
Depois de assistir à peça "Renato Russo" três vezes, protagonizada por Bruno Gomlevsky, o roteiro do filme fica ainda mais pobre. Dá para entender que a ideia é continuar angariando fãs, mas não precisava ter uma pegada tão "Malhação". "Somos tão jovens", sim, mas nem tanto...

quinta-feira, 21 de março de 2013

Canção das Mulheres

Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.
Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.
Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.
Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.
Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.
Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.
Que o outro sinta quanto me dóia idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.
Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ''Olha que estou tendo muita paciência com você!''
Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.
Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.
Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.
Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher.

segunda-feira, 4 de março de 2013

O tempo

Uma foto sobre a minha mesa do trabalho denuncia o que o espelho me revela todos os dias. O tempo passa. Mesmo. Nas minhas crises de limpeza e organização em casa, desencavei a tal imagem no meio da bagunça e trouxe para escanear. Eu não devia ter mais de 15 anos, cabelos longos, dentes ainda desacertados (o aparelho só veio depois). Ufa... Quanta diferença. Semanas depois, mostrei-a a um amigo que logo me disse que não sou mais aquela pessoa. Disso eu já sabia. Mas confesso que as palavras se concretizando me chocaram. Logo depois, porém, me peguei olhando para aquela imagem e pensando nas rugas, quilos e experiência que se acumulariam naquele corpitcho anos depois. É doído, mas é verdade: o tempo é mesmo cruel.
Sim, ele é o melhor dos mestres, mas de uma impiedade cirúrgica. Um belo dia, você se olha e dá de cara com uma dezena de variações na pele, nas curvas, nos olhos que não estavam ali algum tempo antes. Fazer o quê? Como dizia minha mãe, "fazer do limão, uma limonada". Minhas olheiras também não me deixam mentir: a vida acelerou. É tanta pressão e tão pouco descanso que é impossível que a estrutura dada por Deus não demonstre o cansaço.
Ao mesmo tempo, a cabeça melhorou. Estou mais focada, mais certa de que quero ser feliz, mais exigente, mais durona. Choro, mas faço o que tem que ser feito. Cheia de manias, mas cheia de esperança na minha intuição. Antes, a maquiagem não me servia; hoje me deparo com tutoriais que chamam minha atenção. Preciso dar uma mão aos anos que se passam cada dia mais rapidamente e não posso mais fingir que isso não me afeta.
Sei que para ter algumas coisas é preciso abrir mão de outras. Aprendi a ser mais solícita, gentil, bondosa. E saber que isso não quer dizer ser boazinha. Perdi o medo de ser mulher, mesmo que a menina que exista em mim esteja atrás das cortinas assistindo tudo.
Ainda há muito o que fazer: a academia é fundamental, os batons e pós faciais imprescindíveis e as roupas ganham nova importância. Mas, em compensação, já entendo melhor o que é amar e ser amado, as dores e delícias de tomar determinadas decisões, o que é sonho e o que nunca deixará de ser. O espelho já não é tão meu amigo - troquei-o pelo meu cérebro. Este, sim, faz e fará diferença sempre.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Feliz 2013 para nós!

Este negócio de emendar Ano Novo com Carnaval é uma coisa de louco. Na verdade, sinto que o clima cranavalesco permenece entre nós de 15 de dezembro a 15 de fevereiro. Chega uma hora que ninguém aguenta. Afffffffff...
Enfim, é encerradá a quarentena e a vida recomeça.
Feliz 2013 para nós!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Há dois meses exatamente não posto neste espaço. Se há algum motivo especial? Não, na verdade, não. Falta de tempo, preguiça, assuntos mil que passam mas não ficam a ponto de merecer palavras escritas... Ou a mistura de tudo isso. Fato é que q com a chegada de 2013 me senti na obrigação de vir aqui falar sobre este novo momento. Nove dias após o início de um novo ciclo começo a sentir que realmente estamos num ano novo. Curioso, né?
Todo ano é a mesma coisa. Só após vários dias caio na real que Deus inventou esta coisa do tempo em fatias para a gente tomar fôlego mesmo e dar novos passos. Em direção ao que se quer, é claro. Nada de ficar no rame-rame, correndo atrás do próprio rabo. Afinal, um ano passa rápido, o tempo passa rápido, a vida passa rápido.
Me dei conta da chegada de 2013 quando me vi começando uma nova dieta. Séria, como há uns dois anos eu não enfrento. Ela faz parte da minha nova meta: ser eu mesma a minha prioridade, cuidar da minha saúde e do templo que se convencionou chamar de "meu corpo". Sim, os amigos dirão que todos os anos eu faço isso, mas (putz!) to chegando a quatro décadas de vida, não posso adiar mais. Além disso, fiz algo que há muito tempo adio: decidi começar uma pós. Começar uma pós não é nada - o mais interessante foi finalmente decidir qual começar. E optei por Língua Portuguesa.
Se vc, meu caro leitor, me perguntar o porquê disso posso te dizer que amo minha língua. Acho linda mesmo. E com o dia a dia cada vez a acho mais querida, mais bonita, mais sonora. Com um milhão de possibilidades que nem todas as línguas nos dão. Minha escolha, porém, não tem a ver só com isso: mais uma vez, minha opção tem a ver comigo, meu bem estar, meu futuro. Daqui a alguns anos, quero poder escrever mais, ler mais, curtir mais isso. E quem sabe até dar aula. Me apeguei ao fato de que se gosto tanto disso, pq não me especializar em revisão? Tenho um ponto muito positivo a meu favor: sou detalhista nesta questão. To feliz por ter dado este passo. Sou indecisa, é fato. É o meu ascendente em câncer. E aí demoro muito a tomar decisões. Mas quando as tomo... ahhh, ninguém me segura.
Depois de definir minha nova prioridade, que culminou nestas decisões, descanso minha cabeça. Vou em frente e agradeço a Deus por mais um ano de vida. Um presente tão precioso que devemos dar valor. Sempre. E só lembrar disso já acredito que seja uma maneira de dizer "obrigada".
Feliz 2013... Para nós.