Uma jornalista, cabeça a mil. Vontade de debater o mundo que me rodeia, comentar o dia-a-dia, trocar ideias livremente. A busca por um espaço democrático onde pudesse exercer minha criatividade e mostrar minha visão da vida resultou em "Crônicas de Saias".

quarta-feira, 18 de junho de 2008

O poder do chefão

Amigos cinéfilos, nossas orações foram atendidas. Don Vito Corleone, o maior mafioso que o mundo já conheceu - deixando inclusive qualquer miliciano de queixo caído, está de volta. Novinho em folha. Refizeram a cara do Sonny, ressuscitaram a filha feia do Michael e colocaram as outras quatro grandes famílias italianas para correr. Enfim, restauraram “O Poderoso Chefão”.

Explico: Francis Ford Coppola há dois anos comentou sobre sua preocupação em relação à necessidade de uma conversão digital do seu grande clássico, uma vez que o copião estava se deteriorando. Robert A. Harris, famoso pelos seus trabalhos de restauração de obras como Um Corpo que Cai, de Alfred Hitchcock, e Lawrence da Arábia, de David Lean, foi acionado e salvou a pele da família Corleone.

O belo trabalho em prol da história do cinema (e da nossa sanidade como espectadores da melhor trilogia de todos os tempos) será mostrado neste domingo. Onde? Na Sicília, claro. Onde mais poderia ser? O melhor do “melhor de 3” estará disponível em agosto em um box de DVD – atenção para o detalhe - com conteúdos especiais e a participação direta do cineasta.

Eu poderia dizer que quem nunca assistiu ao filme não sabe o que está perdendo, porém, como sou macaca de auditório da fita, ouso dizer que quem não assistiu é maluco, preconceituoso ou sem noção. Ou ainda as três opções anteriores. O filme, oscarizado em 1972, originou o perfil do mafioso que hoje conhecemos nas telas. Lembra do cavalo morto entre os lençóis brancos da cama? E do tiroteio assustador no pedágio? Cenas memoráveis do poder deste chefão...

Com elenco pilotado por um Marlon Brando sublime na pele de um velho mafioso, é o exemplo de que a criatura pode, sim, superar seu criador. Afinal, ganha de mil do livro que o inspirou – e, digo... meninos, eu li.

3 comentários:

Anônimo disse...

Prafiro o segundo...

Karla Rúbia disse...

anônimo querido, o segundo realmente é muito bom - cara de bom gosto é vc. Principalmente por conta da presença do De Niro, q faz o Vito jovem. A história é envolvente e conta como a saga da família foi originada. É muito porrada, não??

Posso confessar q fico em dúvida qto à minha preferência. É fato q o terceiro perde um pouco da força sem o Marlon Brando e por causa da filha (ou será sobrinha?) feia do Coppola, mas o Al Pacino... É de doer. Queria o Michael Corleone para mim.

Fantástico!

Anônimo disse...

Tenho muito bom gosto, aliás, sem falsa modéstia... (Esse negócio de anônimo é muito divertido!)