Uma jornalista, cabeça a mil. Vontade de debater o mundo que me rodeia, comentar o dia-a-dia, trocar ideias livremente. A busca por um espaço democrático onde pudesse exercer minha criatividade e mostrar minha visão da vida resultou em "Crônicas de Saias".

quinta-feira, 22 de março de 2012

A perda da inocência

Uma câmera furiosa, diretores nervosos. Soma-se aí um magnífico ator e um roteiro polvilhado de ação. O resultado disso é adrenalina pura. Eu que não sou de filmes de ação, mas a cada dia dia assisto mais, fiquei de cara com o frenesi de "Protegendo o Inimigo". Sim, eu adoro Denzel Washington e acho q só pela sua franquia já vale o ingresso, mas este é especial. Especial como "Dia de Treinamento" (aliás, dizem q este é um cover) e "Chamas da Vingança". Uma raridade que une história bem amarrada com boas doses de correria. Recheada de porrada e tiros, é claro.
A ideia central é mostrar que sempre existem dois lados. E a CIA está no núcleo desta peleja, representada por um Denzel vivendo um ex-agente procurado por traições, com fala mansa e arroubos de violência, e o novato Ryan Reynolds, simplesmente um "zelador" de uma casa secreta da CIA na África do Sul, para onde são levados prisioneiros perigosos. Matt aguarda uma promoção para sair daquele lugar e casar-se com a namorada. Só q com a chegada de Denzel sua vida se transforma - e toma-lhe sustos, tiroteios, sangue por todos os lados.
O ritmo é tão acelerado que chega uma hora que o espectador perde o ar. E acompanha de perto as agrugas do jovem Matt (Ryan), vendo o sofrimento de quem perde a inocência. Fotografia muito bacana e cenas trêmulas. Sensacional.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Uma ode ao tempo

"És um senhor tão bonito
Quanto a cara do meu filho
Tempo tempo tempo tempo
Vou te fazer um pedido
Tempo tempo tempo tempo
Compositor de destinos
Tambor de todos os ritmos
Tempo tempo tempo tempo
Entro num acordo contigo
Tempo tempo tempo tempo..."

terça-feira, 6 de março de 2012

Palmas para Rodrigo Santoro

Entre um lamento e outro pelo fim de "A Vida da Gente", esqueci de contar que fui assistir a "Reis e Ratos". Estava curiosa para ver Selton Mello, Otávio Miller, Rodrigo Santoro... Tudo junto: só podia dar samba. Reuni as amigas (ou elas me incluíram no programa delas) e fomos para o cinema. Fora uma senhora que não parava de rir alto pacas pouco atrás da gente, não ouvi muitas gargalhadas. O argumento é maneiro, mas o roteiro é confuso.
Apesar disso, não posso deixar de destacar as atuações, principalmente de Rodrigo Santoro (foto), que se mostrou a criatura mais nojenta que já vi num filme brasileiro - fora o Zé do Caixão - diga-se de passagem. O moço tá mostrando ao que veio. Dizem inclusive que seu Heleno de Freitas é sensacional. Vou ficar aguardando...