Não, não é novidade o que ouso escrever ao invadir o espaço na minha amiga Renatinha Victal. Afinal, nós, seres humanos, somos tão parecidos, temos pensamentos tão similares. cada dia tenho mais certeza disso. O que alguns falam pejorativamente acredito que seja um bom indício de que um dia possamos, sim, entender o outro de uma vez por todas. Afinal, são os mesmos medos, os mesmos sonhos, as mesmas expectativas para o futuro.
Temos todos feridas em processo de cura, inseguranças que perduram por toda uma vida, fantasmas que insistem em se esconder em nossos armários por tempos. Não pensem que isso é pessoal. Faz parte do caminho, faz parte do nosso papel aqui.
Desabafos com amigos, terapia, férias. Paliativos para algo que precisamos resolver com a gente mesmo. O outro, invariavelmente, não tem nada a ver com nossas neuras e, depois de um período distante, acredite que a questão continuará pulsando ali – no mesmo lugar onde a deixamos na última vez que a revisitamos. Sejamos serenos e isso, sim, nos dará capacidade para visualizar e lidar com cada dificuldade, cada choro, cada indício de angústia no peito.
Saudade haverá sempre. E momentos importantes são para ser lembrados mesmo. Isso não é saudosismo, é amadurecimento. É finalmente identificar o que é bom e o que é ruim para a nossa vida e, de posse desta informação, seguir em frente, buscando novos momentos em que possamos ser felizes.
PS.: Para uma amiga querida.
Um comentário:
Amigaaaaaaaaaaaaaaa, obrigada pela força. bjs
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