A possibilidade de ser um a cada dia - ou a cada trabalho - talvez seja o que há de mais atraente na carreira do ator. Fazer arte também tem a ver com isso, com a possibilidade camaleônica de cada artista. Vi a foto do José de Abreu, já pronto para a nova novela das oito e fiquei surpresa. Cabeça raspada, pose de monge. Bacana. Embora no Brasil a gente tenha o estranho hábito de ter q parecer sempre bonito, coisa q na meca do cinema não acontece, Zé é apenas um exemplo. Que bom! Ser bom ator, na minha opinião, também é saber se despir de vaidade. Nesta linha, posso destacar o trabalho de Murilo Benício - o rei das novas caras.
Lá fora, há transformações ainda mais impressionantes - talvez porque o espaço para isso seja maior, já q a especialidade dos caras é cinema. Lembro de estalo alguns nomes bastante representativos: Charlize Theron, em Monster - talvez a transformação mais impressionante do cinema; Tom Cruise, em Trovão Tropical, quase irreconhecível; Tom Hanks, em Náufrago, numa atuação digna de aplausos; e há pouco vi o Matt Damon, em "The Informant", que ainda não chegou aqui. Pelo menos 30 quilos mais gordo.
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