Assistir Benjamin Button, o filme de David Fincher, levanta aquela clássica teoria sobre o melhor dos mundos, ou seja, nascermos velhos e morrermos jovens. Sim, as dores causadas pela artrite e artrose, os males de Packingson e de Alzheimer, os problemas de osteoporose seriam enfrentados logo cedo e definiriam quem seguiria em frente ou não. Ao mesmo tempo, depois de tantas experiências, o espelho nos mostraria cada vez mais jovens, lindos, com a cabeça tinindo em folha, para aproveitarmos o que a vida tem de melhor.
E morreríamos bebês, dormindo em berço esplêndido.
Ah, o mundo perfeito...
No filme, porém, Fitzgerald impõe ao seu protagonista o pior das duas fases. Enquanto velho, sua mentalidade é de uma criança que acabou de nascer. Enquanto jovem, é um senhor de idade passível a todas as dores a que um ser humano normal está submetido na velhice. Isso sem contar na impossibilidade de acompanhamento da história dos seus. Ver seus filhos te assistindo ficar cada vez mais jovem, menos preparado, sem nenhuma gerência sobre seus atos. Acompanhar o caminhar de sua companheira rumo ao fim e, ao mesmo tempo, sua preplexidade diante do seu rejuvenescer.
Belo filme. Um roteiro para se pensar.
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