Em meio a minha pretensa crise pré-niver (sim, é inevitável passar por isso todos os anos), eis que surge na grande rede a notícia de que Renée Zellweger está se preparando para voltar a ser Bridget Jones no cinema. No terceiro filme da série, a história gira em torno dos dramas da jornalista Bridget, que à beira dos 40 anos, está tentando engravidar antes que seja tarde demais. Achei o máximo! Não que eu esteja à beira dos 40 (ui, ainda falta um pouquinho!!), mas rever a personagem é um prazer inenarrável.
Primeiro, porque ela é a cara das mulheres que representa. Sempre lutando contra a balança, mais inteligente do que gostosa, invariavelmente enrolada com algum casinho problemático, tendendo à solitude, dona de uma família no mínimo esquisita, com complexo de perseguição. Mas, acima de tudo, engraçada, dona de si, verdadeira, meio bebum, apaixonada sempre. A personagem realmente é bárbara e Renée é divina (mesmo com suas caras e bocas usuais). O roteiro – principalmente no primeiro filme da série - prima pela veracidade, pois mostra exatamente as agruras de quem passa pela idade. É de um humor finíssimo, feito com muitíssimo cuidado. Muito bom.
As filmagens da terceira parte da saga da jornalista solteirona começam no final deste ano. Renée já se prepara para engordar os 10 quilos já conhecidos, à base de uma dieta rica em calorias, que inclui pizzas, biscoitos e milk shakes. O mocinho ainda não está definido, mas nos primeiros – em 2001 e 2004 - Hugh Grant e Colin Firth fizeram uma ótima dobradinha.
Se o personagem está acompanhando a minha evolução? Ainda não cheguei lá, mas é provável, é provável.
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