Uma jornalista, cabeça a mil. Vontade de debater o mundo que me rodeia, comentar o dia-a-dia, trocar ideias livremente. A busca por um espaço democrático onde pudesse exercer minha criatividade e mostrar minha visão da vida resultou em "Crônicas de Saias".

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Só rindo...

Passei o dia estressada. Uma loucura. Correria total. O mau humor bateu e ficou.
Não dava para respirar. Vc acha que é sacanagem? Para mim, sacanagem é outra coisa, mas... diante do fato de ter que ficar adiando a hora de ir fazer xixi acho q o trabalho tá tomando meu tempo demais.
No fim do dia, porém, tive q rir.
Esta história do Rubinho é impagável.
Ontem, li no Kibe Loco que, com o Schumacher assumindo o lugar do Massa, o Rubinho teria comprado três sacos de molas. O difícil agora seria ficar na frente do piloto alemão.
Hoje, vi uma melhor ainda. Na verdade, o que o Rubinho queria era pregar uma peça no Massa.
KKKKKKKKKKKK!!!!

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Amigas

Uma coisa me deixou muuuuito feliz ontem. Foi o dia anual do encontro com minha amiga de infância, Simone (tb conhecida como Simonão pelos os que me rodeiam).
Fomos criadas juntas, nossas mães idem. Nossos pais casaram (e descasaram) quase ao mesmo tempo e temos idades similares. Temos mil histórias e, por mais q o tempo passe, sempre estamos juntas - mesmo que distantes. Telefone tb serve para isso.
Ontem, fomos comemorar meu niver e ela foi jantar comigo lá em casa. Clube da Luluzinha mesmo.
Enchemos a lata, falamos mal de todos, soltamos as bruxas ao som de Djavan (preferência de ambas) e fomos dormir felizes às 2h30. Isso tendo que trabalhar hoje.
Momento único.

Irritação

Estou tão irritada com esta questão do meu carro que tô até passando mal. Minha gastrite pulsa em mim. Isso sem falar em ter que aguentar os sermões da minha mãe, que desde domingo não para de falar sobre o assunto.
Ninguém merece.
Hoje, foi o dia de ir buscar Obama. Melhor dizendo: fui buscar o que restou dele. É fato que o carro foi roubado pro encomenda. Os caras roubaram tudo. Obama hoje é só uma carcaça, uma loira burra. Bonito por fora mas sem conteúdo nenhum.
Não tem mais bancos, rádio, auto-falantes, caixa de marcha, estepe, chave de roda, extintor. E o pior: depenaram o motor. Não tem mais ar condicionado, injeção eletrônica, motor de arranque, alternator, radiador. Foi tudo para o saco.
Fiquei olhando aquela carcaça e pensei que realmente estamos entregues. Foi uma luta comprar aquele veículo e hoje ele não é mais nada.
Uma pena realmente.
Enfim, foi encerrada esta fase.
Vamos para a próxima.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Parabéns!!!!!!

Hoje é o niver da Carolzinha, que durante um tempo foi minha parceira de blog. A menina que saca tudo de futebol tá completando 29 aninhos.
Parabéns!!

Foi...

Contei para vcs que na véspera do meu niver meu carro foi furtado?
Pois é... o Obama (nome de batismo dele) foi levado em plena Niterói, que dizem ser uma cidade mais pacífica do que o meu Rio.
Pois bem...
Como ele tem seguro, o que todo o mundo que paga esta budega pede a Deus é que o veículo não seja encontrado. Eu repeti as orações...
Mas, sim, ele foi encontrado hoje.
E agora só me resta rezar para que o prejuízo não seja grande.
Daqui a 48 horas, tenho um encontro com ele.
E espero que ele esteja bem.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Deu no Lauro Garden, da Veja*

U2 na Praia de Copacabana
Plano B seria Roberto Carlos

A prioridade da prefeitura do Rio de Janeiro é trazer o U2 pra tocar a Praia de Copacabana na noite de Réveillon. E as negociações já começaram. Mas o prefeito Eduardo Paes tem um plano B para o caso de micar as conversas em curso com a banda irlandesa: quer convencer Roberto Carlos tocar para pelo menos 1 milhão de pessoas nas areias de Copacabana.

* Replicado por Léo Melo

Skid Row em São Paulo, lá vou eu! *

Preparem as pulseiras, as bandanas e os jeans rasgados! Um dos maiores expoentes da cena hard rock norte-americana na virada da década de 1980 para a de 1990, o Skid Row fará apresentação única em São Paulo, dia 12 de setembro, no Manifesto Bar. No auge do sucesso, o grupo chegou a dividir as atenções dos fãs (e sobretudo das fãs) do gênero com o Guns n’ Roses, não apenas pela música, mas por causa de seus respectivos vocalistas, Sebastian Bach e Axl Rose, alçados à categoria de sex symbols da época. Falando em Bach (na foto, agachado ao centro), o cantor não faz parte da formação que virá ao Brasil desta vez. A banda trará nos vocais Johnny Solinger, que na opinião deste humilde jornalista é (bem) melhor que seu famoso antecessor.

* Por Léo Melo, meu colaborador preferido

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Feliz Ano Novo - para mim!

Aos meus amigos queridos,
obrigada pela presença - garantia de bons momentos sempre.
obrigada pelos presentes - todos lindos.
obrigada pela energia para o Ano Novo. Rsrs...
Vcs são tudo de bom!
PS.: Para quem pedi para me lembrar sobre o bolo, saibam q esqueci de novo - só para variar. Mas deu tempo de cortá-lo aos 47 min do segundo tempo. Detalhe: na foto, meu querido fz questão de acender a velinha.
bjo grande e valeu!!

Agora é só felicidade

Para fechar com chave de ouro o meu inferno astral - e que Deus me livre de outros iguais a este! - meu carro foi furtado. Ninguém merece!
Mas, como eu disse a todos, meu projeto de ficar cada vez mais zen está tendo bons resultados e depois da irritação inicial sinceramente consegui manter minha alegria de estar aniversariando.
Agora, espero, vai ser só felicidade.

Ai, Jesus!

Há tanto para postar hoje que nem sei se consigo. Tantas emoções.
Não comentei neste nobre espaço, por exemplo, que o meu primeiro presente me foi dado na terça-feira quando - na companhia de uma comitiva de jornalistas chilenos - visitei o Cristo Redentor. Parece absurdo, mas mesmo sendo carioca nunca tinha visitado o monumento considerado uma das sete maravilhas do mundo.

Gente, fiquei chapada!

Subindo pelas escadas - eu e o grupo abrimos mão das rolantes - avistei a estátua, em meio ao nevoeiro que apareceu de repente. Me deu um nó garganta inexplicável. Me faltou ar para prosseguir... Quando cheguei lá em cima, frente a frente com ele, a primeira sensação já tinha passado e aí me deixei viajar naquela imagem que povoa nossas lembranças cariocas desde sempre. A questão é que ele sempre esteve longe, lá perto das nuvens para quem o vê de qq canto da cidade. Na terça, ele estava ali, ao meu lado, imponente.

Sei que as fotos não conseguirão expressar tamanha felicidade.

Um barato.

Para quem como eu ainda não conhece - e acho que brasileiros de um modo geral tendem a não conhecer seus pontos turísticos, até porque não são baratos - não pode perder a oportunidade. Não preciso dizer que a vista é linda e, de lá, além de mais perto do "Cara", ainda temos noção do quanto a cidade continua maravilhosa.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Parabéns, parabéns...

Mais um ano de vida.
Uau, 12 meses passam voando.
Muitas mudanças, muitas histórias, muito aprendizado neste período.
Não posso me queixar. O presente tem sido um presente e tudo o que peço a Deus é que me mantenha sã, com saúde e com o amor que recebo dos meus amigos, da minha família, do meu escolhido.
Se a vida for isso, tô feliz pacas.



O primeiro presente do dia

Saca o potencial desta assessora que vos fala!
O meu primeiro presente do dia foi a nota que vendi para a Tolipan (no JB). Para mim, aqui somam-se duas coisas magnifícas na minha vida: meu potencial profissional e meu querido cantor (ele é o cara mesmo!!).
Confere lá.
http://www.jblog.com.br/heloisatolipan.php?itemid=14320

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Saudades...

Quem me conhece sabe que não sou amante de doces. Meu fraco é salgadinho. Pizza, pastel, coxinha, cachorro quente, empada... E nesta época pré-durante-pós niver não posso deixar de me lembrar da minha querida avozinha, que como toda avó que gosta de mimar a neta produzia vários quitutes no meu aniversário, fossem eles para uma festinha em família, entre amigos ou simplesmente para abastecer o dia mais importante do ano.
Bate uma saudade...
Aliás, nunca comentei aqui, mas minha querida Rita - que se despediu de nós no fim de 2007 - foi a melhor cozinheira do mundo todo (e do exterior, como dizem os meus). Tão festeira quanto ela, fiz questão de aprender em detalhes suas alquimias frente ao forno e fogão. É fato que nunca serei um décimo do que ela foi, mas a gente tenta... Minha avozinha, na juventude, foi "cozinheira de madame", como tinha orgulho de dizer, e sabia fazer de tudo o que de melhor pode surgir de panelas e travessas. Do mais trivial ao mais requintado.
Estas lembranças para mim são tão presentes que ainda sinto o cheirinho gostoso daquele delicioso bife na manteiga, do empadão que derretia na boca, do feijãozinho com refogado fresco, do franguinho bem assado. Quando era ainda menina e saía dos cafundós da Baixada para passar dias em sua casa, a primeira comidinha que me lembro era de lamber os beiços: um bife cortadinho no prato com um miojo. Ah, esqueci de dizer que ela tb era boa na massa instantânea...
As saladas tinham um molho especial, que faço hoje e rende elogios. A fritura das sardinhas, porém, que amo comer bebendo uma cervejinha era incomparável. Sequinha, sequinha. Os molhos de tomate tb nunca soube reproduzir, simplesmente porque a comida dela não usava estes temperos prontos. Era tudo comprado fresquinho e feito com muita paciência. Claro!
Mais do que tudo isso, um fato me salta à memória: aos 10 anos, morei um ano com ela. O muro da escola onde eu estudava dava para a janela do seu apartamento. E eu sou da época que havia aulas no sábado. No horário do recreio, ela me jogava pela janela dois sanduíches e dois suquinhos. Por que dois? Ela abastecia a minha barriga e a de uma amiga muito querida na época, a quem ela tratava como uma segunda neta.
Coisas de avó inesquecível.

Delícias pré-durante-pós niver

A maratona de comilança pré-durante-pós niver começou ontem. Fui incumbida de acompanhar uma comitiva (?) de jornalistas chilenos desde a segunda-feira. No primeiro dia, segurei a onda, mas ontem... Entre uma pauta e outra, almoçamos no Aspargu´s do Centro, conhece? Uma delícia com vista para a Baía. Medalhão para comer de joelhos. E jantamos no Zozô, um restaurante para gringos plantado na subida do bondinho do Pão de Açúcar. Uau! O menu degustação é dos deuses. Nunca comi uma inhoque tão macio... Para entrar para a história.

É a hora...

Está chegando a hora.
Amanhã, a partir de 0h, fico mais velhinha. Ai, Jesus me abana!
Convido os amigos e os sete leitores deste blog para uma cervejada - cada um paga o seu - no Osbar, meuboteco preferido aqui no Centro.
Lá tem cerveja de garrafa e pastéis deliciosos. O atendimento do Tital, o melhor gerente do mundo, tb é de primeira.
Espero poder contar com o apoio de todos nesta guinada rumo aos 40.
rs
bjo e até lá!!

domingo, 19 de julho de 2009

Sexo ou amor?

Não sei quando foi que aprendi que amor e sexo não caminham necessariamente juntos, mas lembro que já faz tempo o suficiente. Já vivi os dois lados e sei definí-los muito bem, conheço a sua importância e o quanto cada um nos faz falta. Assistir a "O Leitor" me remeteu à esta questão. Hanna desejava Michael, não havia amor ali. Era uma questão química, de carne, de cheiro. Por outro lado, Michael desejava Hanna, sim, mas, acima disso, ele a amava.
É fato que não há como definir o que faz com que uma relação seja mantida, mas me pergunto se é possível mantê-la quando só há desejo ou quando há só amor. Acredito que havendo apenas um dos sentimentos e a total ignorância disso, é possível seguir. Porém, quando nos damos conta da falta de um deles, tenho dúvidas.
Amar e ser amado é o sonho de consumo de todo ser humano. Não há nada melhor, é fato. Mas sei que sempre queremos mais e também sonhamos com o fato de sermos aceitos, desejados, a última coca-cola do deserto para o outro. Mas esta é uma fórmula difícil de ser encontrada. Diria mais: é uma fórmula rara.
Será que devemos escolher qual deles seria o mais importante para cada um de nós? Tenho visto tantos casos de amigos e amigas meio perdidos em busca de amor. Sou daquelas que diz que sexo é fácil de ser encontrado, mas amor... Mais difícil de ser visto do que cabeça de bacalhau. Deixando de lado a visão romântica da vida, no entanto, sexo de qualidade também está complicado de ser encontrado, né?
Não sei.
Fico me questionando que, diante de uma situação dessas, como prosseguir? Para onde ir? E com que armas? Ao mesmo tempo, penso que ter apenas um já deveria ser o bastante neste mundo em que vivemos.
Realismo ou comodismo?
Diga aí vc.

O Leitor

Kate Winslet, para mim, sempre foi uma criatura interessante. Admiro mulheres que têm coragem de quebrar tabus e quando li um depoimento dela dizendo que não era uma esquálida como qq atriz de Hollywood (e exaltar isso!) passei a considerá-la mais do que a maioria. Imagina a importância disso para quem vive lutando contra a balança. Kate, linda de viver, é quase minha ídola.
Partindo disso, me rendi ontem (madrugada adentro) aos encantos de "O Leitor". O filme já tinha sido excessivamente bem recomendado - até meu digníssimo chorou (logo ele q não é disso!), mas havia um empecilho: eu sabia o fim. E vou te dizer que acho que isso fez toda a diferença, embora não me impeça de assistir à película.
Fato é que fiquei ainda mais apaixonada por ela. Está maravilhosa, forte, bonita na medida exata como Hanna Schmitz, a alemã mais velha que se apaixona por um adolescente (David Kross, gracinha) e juntos guardam um segredo que os une por anos a fio. O silêncio ali é o pano de fundo e ambos estão perfeitos na tentativa de não revelá-lo para preservar a dignidade da heroína. É um drama de tribunal que discute ética e lança um novo olhar sobre as questões da 2a Guerra.
Porém, devo dizer que o casal de protagonistas e a química entre eles são o que mais me chama a atenção no filme de Stephen Daldry (leia-se As Horas).
Foi o fato de já saber o que viria?? Não sei, mas é certo que o roteiro em si - apesar de ter um pano de fundo interessante - é bastante previsível. O ritmo também é arrastado, quase me deixei ser arrastada por Morfeu. A maquiagem é capenga (Kate Winslet envelhece muito mal). Não me admira que, apesar de ter sido indicado em algumas categorias (no Oscar, foram Filme, Diretor, Roteiro Adaptado e Fotografia), o filme só tenha abocanhado os prêmios para Kate, que aliás também ficou com o Globo de Ouro de Melhor Atriz Coadjuvante (?).
Aqui, vale uma curiosidade: a primeira opção do diretor Daldry para a personagem Hanna era Kate Winslet, que não pôde aceitá-la devido a conflitos de agenda - afinal ela tb protagonizou "Foi Apenas um Sonho" (o próximo da minha lista). Nicole Kidman foi então contratada para o papel, porém engravidou em seguida e gerou um certo atraso nas filmagens. Juliette Binoche foi a segunda opção, mas tb não aceitou. E aí o destino entrou na história e Kate pode, enfim, acertar sua presença no filme.
Há coisas que têm que acontecer e pronto!
Bela Kate! Bela Hanna!

sábado, 18 de julho de 2009

Niver cancelado

Aviso aos amigos que, sim, faço mais um ano de vida nesta quinta-feira, dia 23 de julho. O dia mais lindo do mês, do ano, do mundo. Porém, ao contrário do que divulguei, este ano não vai ter festinha. O motivo? Não encontrei local, problema que vive me cercando.
De qualquer maneira, como boa festeira que sou, vou comemorar, é claro. Com chope e dança em bar ainda a ser escolhido.
Pode deixar que comunico a todos.

Sábado??

Sábado de sol, céu azul. E eu aqui, presa no escritório de plantão. Fazer o quê? Faz parte da vida.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Tim Burton e o Maravilhoso Mundo da Fantasia*

Acho que nas minhas aparições por aqui, nunca falei que sou um grande fã de Tim Burton. Putz, me amarro no trabalho do cara. Considero o cineasta um dos mais talentosos e autorais da Sétima Arte. É um dos meus favoritos. Histórias bizarras, fantásticas e não menos fascinantes; personagens pra lá de excêntricos; cenários ora sombrios, ora coloridos ao extremo, tudo embalado pelas arrepiantes trilhas sonoras de Danny Elfman, fazem de seus filmes uma obra única e inconfundível. "Os Fantamas se Divertem", “Edward, Mãos de Tesoura”, “Ed Wood” e “Peixe Grande e Suas Histórias Maravilhosas”, apenas para citar alguns títulos, são exemplos que não me deixam mentir.
Depois do sanguinolento musical "Sweeney Todd: O barbeiro demoníaco da Rua Fleet" , eis que o novo projeto do diretor é uma adaptação de um clássico da literatura infantil. Atualmente, Burton prepara sua versão para “Alice no País da Maravilhas”, baseada no livro de Lewis Carroll (1832-1898) e que tem lançamento previsto para 5 de março de 2010.
As fotos promocionais com personagens e artes conceituais do filme já pipocam na internet e mostram que a produção será mais um espetáculo visual de encher os olhos. Coisa linda mesmo! Ah, e no elenco estão Johnny Depp, Mia Wasikowska, Alan Rickman, Matt Lucas, Helena Bonham Carter, Anne Hathaway, Crispin Glover e Christopher Lee.
Bom, chega de blábláblá e vamos às imagens:


* Por Léo Melo

Pensando...

Meu niver está chegando, como os meus sete leitores já sabem. E, pela primeira vez na vida, não consigo definir o q vou fazer. Queria uma festa, mas não consigo fechar uma casa. Para alugar, falta grana no bolso. Acho que vou abandonar a idéia e viajar.
Que saco!
Não sei se caso ou se compro uma bicicleta.

Cai o palco de Madonna

Soube hoje que ontem desabou a estrutura do palco do show de Madonna, nossa diva de hoje e sempre, em Marseille, na França. Dois operários morreram. Na grande rede, comenta-se que ela interrompeu seu show em Udine, na Itália, durante a noite, e fez um tributo, pedindo um minuto de silêncio em homenagem às vítimas. A moça até chegou a chorar enquanto comentava o ocorrido, emocionando os fãs presentes, e pediu: "Vamos reservar um momento para apreciarmos nossa família, gente que amamos, os amigos que nos cercam."
Técnicos montavam o cenário do show da cantora em Marseille, na França, quando o acidente aconteceu. Os detalhes ainda não foram divulgados, mas já se sabe que outras cinco pessoas ficaram feridas.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Cá entre nós II

O que são os discursos e o poscionamento do Lula?
Sinceramente, se aliar ao Renan é o tal do mal necessário, mas elogiar o Collor é demais.

Cá entre nós

O que é Paulo Duque?
Semana que vem, o Casseta e o pessoal do CQC vai ter muita matéria-prima.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Bridget de volta

Em meio a minha pretensa crise pré-niver (sim, é inevitável passar por isso todos os anos), eis que surge na grande rede a notícia de que Renée Zellweger está se preparando para voltar a ser Bridget Jones no cinema. No terceiro filme da série, a história gira em torno dos dramas da jornalista Bridget, que à beira dos 40 anos, está tentando engravidar antes que seja tarde demais. Achei o máximo! Não que eu esteja à beira dos 40 (ui, ainda falta um pouquinho!!), mas rever a personagem é um prazer inenarrável.
Primeiro, porque ela é a cara das mulheres que representa. Sempre lutando contra a balança, mais inteligente do que gostosa, invariavelmente enrolada com algum casinho problemático, tendendo à solitude, dona de uma família no mínimo esquisita, com complexo de perseguição. Mas, acima de tudo, engraçada, dona de si, verdadeira, meio bebum, apaixonada sempre. A personagem realmente é bárbara e Renée é divina (mesmo com suas caras e bocas usuais). O roteiro – principalmente no primeiro filme da série - prima pela veracidade, pois mostra exatamente as agruras de quem passa pela idade. É de um humor finíssimo, feito com muitíssimo cuidado. Muito bom.
As filmagens da terceira parte da saga da jornalista solteirona começam no final deste ano. Renée já se prepara para engordar os 10 quilos já conhecidos, à base de uma dieta rica em calorias, que inclui pizzas, biscoitos e milk shakes. O mocinho ainda não está definido, mas nos primeiros – em 2001 e 2004 - Hugh Grant e Colin Firth fizeram uma ótima dobradinha.
Se o personagem está acompanhando a minha evolução? Ainda não cheguei lá, mas é provável, é provável.

Verão ou inverno?

Os dias estão cada dia mais frios ou é só uma impressão minha? Noites lindas, dias gélidos. Este é o meu julho de sempre? Não me lembro de um aniversário que sucedesse uma época de tão baixa temperatura. Se eu gosto? Amo, já disse. A gente se veste melhor, usa uns perfumes bons, abraça mais, come mais gostoso - em todos os aspectos. É um tempo em que as pessoas estão mais juntos - talvez para se aquecer. Não entendo muito porque o povo de países frios são frios? Curioso isso. A impressão que tenho é que no Brasil o inverno faz as pessoas ficarem mais ligadas. Será que é porque não estamos acostumados? O versão é exatamente o contrário - cada um por si e um ar condicionado para todos.
Fato é que mesmo diante da beleza do inverno, do cheiro agradável, do calor das pessoas, é uma estação que tende a ser meio triste. Ou sou eu que estou no meu inferno astral e me entristeço até com propaganda de margarina? Sou capaz de ficar horas - ah, se eu tivesse tempo... - apreciando os pingos da chuva no vidro da janela, as ruas molhadas, as pessoas que tiram seus casacos e cachecóis dos armários e esfregam os braços para esquentá-los enquanto andam por aí. Bonito, mas triste. Quase deprê.
Acho que isso é culpa do acinzentado do ar. Dá mais vontade de ficar em casa enrolado, comer só uma sopinha, assistir mais DVD. Meio solitário, não?
Diante destes pensamentos, nascidos nesta semana de friaca, arrisco dizer que se for sempre desta forma prefiro o verão. Pelo menos, o clima (em todos os seus aspectos) é diferente. E mesmo que estejamos tristes, pegamos uma cor, botamos uma bermudinha e saímos para a rua na companhia dos nossos cachorros serelepes. No caminho, um bate-papo com um amigo, um chopinho ou um sorvete para refrescar. Ah, isso sim tem pinta de felicidade...

terça-feira, 14 de julho de 2009

Tá chegando

Uau, faltam 9 dias para o meu niver.
Qta responsa...

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Zico: outro rei

E por falar em coisas bacanas que conheci através do meu velho, lembrei do Zico e do Flamengo do Zico. Pois é... Para mim, são coisas indivisíveis. Na semana passada, tive o prazer de ir com um amigo fanático pelo time de maior torcida do mundo ver o documentário feito pelo Paulo Roscio para o "Galinho de Quintino". Bem aqui pertinho, no Odeon. Muito bom!
Com o gigante Maracanã como palco, o filme narra a história do ídolo através de depoimentos e dos inúmeros gols que Zico marcou em sua carreira. É claro que a maioria deles foi com a camisa preta-e-vermelha, mas tem para todos os gostos, sem preconceito. No total, são 150.
Dentre os ex-companheiros, jornalistas e artistas que prestam depoimentos estão Carlos Alberto Santos, Edinho, Junior, além de Celso Garcia, que faleceu no fim de 2008 (e para quem o filme é dedicado). Emocionante, engraçado, cheio de histórias que nos remetem às nossas vidas naqueles momentos. Bem bacana.
Para mim, só dois detalhes faltaram: a Copa de 82 e a trilha sonora. A primeira pq é a primeira que me vem à lembrança e para mim é uma das duas mais emocionantes. A outra é a de 1994 por N motivos que não cabem aqui. Mas, voltando ao assunto, não entendi bem porque a galera limou o mundial daquele ano. Será que o Zico ficoutraumatizado?? Já a segunda questão é mais simples: não está presente simplesmente porque a que colocaram é de chorar - de constrangimento. Assinada por Alexandre Pires, fã declarado do jogador, é muito ruim. A música de abertura dá até dó! Uma pena realmente.
Graças a Deus, não é nada, porém, que apague a estrela do Galinho. No final, dá até vontade de se juntar á torcida que, emocionada, canta: "Ei, ei, ei, o Zico é nosso rei..."

Muitas emoções IV

Acho que meu carinho por Roberto Carlos foi adquirido por osmose. Sabe por quê? Uma das histórias do tórrido romance de meus pais dá conta de que a música do casal era "Detalhes". E fui feita ao som dela. Por isso, não podia ser diferente, né??
Para quem não conhece, aí vai... "Detalhes tão pequenos de nós dois..."

"Não adianta nem tentar me esquecer
Durante muito tempo em sua vida
Eu vou viver...
Detalhes tão pequenos de nós dois
São coisas muito grandes pra esquecer
E a toda hora vão estar presentes
Você vai ver...
Se um outro cabeludo aparecer na sua rua
E isto lhe trouxer saudades minhas
A culpa é sua...
O ronco barulhento do seu carro
A velha calça desbotada ou coisa assim
Imediatamente você vai lembrar de mim...
Eu sei que um outro deve estar falando
Ao seu ouvido palavras de amor
Como eu falei
Mas eu duvido!
Duvido que ele tenha tanto amor
E até os erros do meu português ruim
E nessa hora você vai lembrar de mim..."

Muitas emoções III

Posso dizer que sou fã de Roberto desde criança. Lá em casa, ouvíamos os LPs (sim, sou desta época) dele quase que diariamente. Coisas do Velho Carlinhos, meu pai querido, que o adorava. Além dos discos, meu pai tinha um passatempo de cantar no banheiro, como a maioria de nós. E o repertório tinha poucas variações: ia do samba - aquele mais antigo e/ ou sacana - até Roberto.
Enquanto ele se ensaboava embaixo do chuvando pelando e entoava as músicas do Rei, eu e meu irmão nos juntávamos na sala e acompanhávamos aos berros. Éramos seu backing, luxuosíssimo. "Levei meu calhambeque para o mecânico outro dia/ pois há muito tempo um conserto ele pedia/ como vou viver sem meu carango para correr/ meu calhambeque, bi-bi..." ou "Eu sou um negro gto de arrepiar/ e esta minha história é mesmo de amargar/ somente no telhado aos outros desacato/ eu sou o negro gato..."
Crianças ao som da Jovem Guarda, na maioria dos casos. Tempos idos que não voltam mais.

Muitas emoções II

Para mim, Roberto é mesmo o Rei. E não há como fugir disso.
Basta dizer que o cara embalou (e embala) várias gerações com a sua arte. E isso já é o suficiente, não? Tantos anos e ainda presente... Não é para qualquer um.
A homenagem dos 50 anos é mais que válida e lamento não ter podido estar lá no Maracanã. Já disse que sou daquelas fãs que acredita que as homenagens devem ser feitas em vida.
Se a sua música já não é o que era, não importa. Vale dizer que o amor é o epicentro de sua obra e só por isso já valeria a pena ouvir duas ou três de suas criações - que pode ou não ter a parceria de Erasmo (alguém que também adoro).
Parabéns, meu Rei!

Muitas emoções

Fim de semana de muitas emoções.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Pelo telefone

Um amigo gaiato e com alta capacidade para zoar o plantão alheio recebeu uma ligação de uma profissional de telemarketing de uma famosa empresa de telefonia. Ao contrário da grande massa, ele em vez de ficar irritado com a insistência da moça resolveu chavecá-la.
- Ah, sim, ah, sim... Mas... me fala de vc... - ele começou.
- Como assim, senhor? - perguntou a coitada, surpresa.
- Me fala o que vc faz à noite, como se diverte...
- Senhor, esta ligação está sendo gravada - ela frisou, constrangida.
- Não importa. Eu não faço questão de esconder os meus sentimentos...
E assim foi durante quase uma hora. Ele deixando-a cada vez mais acuada e, ao mesmo, divertindo-se às suas custas. Não preciso dizer que ele nos garantiu boas risadas e a moça ... bem, ela desistiu de vender qualquer coisa para ele e desligou a ligação numa crise de irritação.
Provou do próprio veneno.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Camarões e vinho

Há tempos, noto um mendigo que vive aqui perto de onde trabalho. Um negro, alto, cheio de ginga e sorriso brilhante. Novidade? Não. Para mim, o inusitado era a hora que ele almoçava. Invariavelmente, qdo estava chegando ele já devorava uma mega quentinha. Os camelôs em torno estavam sempre brincando com ele, o que me levou a crer que deve ser uma figura conhecida e bem humorada aqui das redondezas.
Hoje, típica nota para ser dada no Ancelmo Góis: quando cheguei ele estava ali, como sempre fazendo sua refeição. Qual não foi a minha surpresa em ver o menu. O mendigo trocou a quentinha laminada por um prato de cerâmica e se deliciava com pelo menos meia dúzia de lindos camarões - tipo VG. Imensos. Lindos. Com um detalhe a mais: em uma das mãos ele mantinha uma taça (sim, uma taça de vidro) cheia de vinho tinto. Acredita?

Olhei para aquilo e não pude deixar de rir.

Isso é o retrato da pobreza às avessas, pois é possível que nem eu tenha grana para pagar prato tão caro. Imagine o mendigo... Qta gaiatice!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Para desestressar: Oração dos Estressados

Senhor, dê-me serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar,a coragem para mudar as coisas que não posso aceitar e a sabedoria paraesconder os corpos daquelas pessoas que eu tive que matar por estarem me enchendo o saco.
Também, me ajude a ser cuidadoso com os calos em que piso hoje, pois eles podem estar conectados aos sacos que terei que puxar amanhã. Ajude-me, sempre, a dar 100% no meu trabalho...
- 12% na segunda-feira,
- 23% na terça-feira,
- 40% na quarta-feira,
- 20% na quinta-feira,
- 5% na sexta-feira..
E... Ajude-me sempre a lembrar, quando estiver tendo um dia realmente ruim, que são necessários 42 músculos para socar alguém e apenas 4 para estender meu dedo médio e mandá-lo para aquele lugar...
Que assim seja!!!
Viva todos os dias de sua vida como se fossem o último. Um dia, quem sabe, você acerta.

Radical

"Dizem que estou ficando amarga, enjoada, ácida, chata, sem graça. Não é verdade. É só colocar limão, adoçante, sexo, gelo, brilhantes e mexer gostoso que eu fico maravilhosa."
Radical Chic

terça-feira, 7 de julho de 2009

Parabéns, Crônicas

Por um triz não me esqueço de uma data muito importante para este espaço. No último sábado, junto com minha querida Jaciara e com a comemoração do dia da Independência dos EUA, este blog aniversariou. Pois é: o Crônicas de Saias fez um aninho de vida. Aos trancos e barrancos, chegamos (eu e o blog) a mais de 365 dias de sobrevivência, contabilizando alegrias e tristezas, sol e chuva, temas áridos e outros nem tanto. Enfim, uma experiência muito bacana. Um pouco de mim na web.
Lembro da gestação. Comecei pesquisando o perfil que o blog teria. O formato, o desenho. Depois, veio a proposta às amigas. Iniciamos com um trio de jornalistas, que logo se desfez. Manter um espaço na internet não é para qualquer um, definitivamente. Exige disciplina, dedicação. A debandada das minhas companheiras foi uma bela oportunidade de me lançar no desafio e aí levei o Crônicas para mim. Ele já era a minha cara mesmo. Eu só oficiaizei o meu tesão de estar aqui e ter um espaço meu na grande rede.
No começo fiquei meio perdida, meio constrangida, mas logo vi que aqui era o meu território e esta liberdade não poderia ser mais gostosa. Tem sido uma oportunidade única, surpreendente, cheia de bons momentos. Desde a descoberta de ser lida por gente que nem conheço pessoalmente até a possibilidade de expor meus sentimentos sobre o mundo. Um lugar para escrever - coisa que amo e optei por ser meu ganha-pão, um lugar para trocar.
Estou feliz por aqui. E espero - assim como uma pá de gente que nutre o mesmo carinho por seus blogs - poder continuar. Sempre.
Feliz Niver, Crônicas. Muitos anos de vida...

Bjo a todos que me acompanham nesta jornada...

Credo!

Que CPI é o cacete!

que queridos!...

Estou feliz em saber que meus amigos me amam e se preocupam comigo. Num dia desses, desabafando neste meu espaço privilegiado comentei que andava com umas idéias estranhas. Vc sabe que um monte de gente me escreveu perguntando sobre o assunto?!... Achei uma graça. E me senti super acarinhada.
Só estava num daqueles dias em que vc nem devia ter levantado da cama e queria sair correndo. Nada demais, gente! Ou melhor, nada que a fase pós-TPM não resolva.
Obrigada pelo carinho e amizade de todos, de qualquer forma.
Quem tem amigos, não morre pagão...

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Borboletas

Pensei que a sensação de borboletas voando no meu estômago se restringia a situações em que estou nervosa, constrangida, intimidada. Não, não é verdade. Desde ontem, tenho esta incrível sensação de que os lindos insetos povoam o interior de mim...
Desta vez, porém, a culpa foi de uns pimentões mal cozidos que ingeri à tarde. Fui a um churrasco delicioso na casa de amigos de amigos num lugar aprazível, perdido em plena Vargem Grande. Uma beleza. Fiquei apaixonada pelo lugar, pelas pessoas, pelos cachorros. Tudo perfeito. A comida tb era das boas e acho que me excedi.
Passei boa parte do dia conversando com os pimentões, que insistiram em se fazer presentes na minha memória. E depois me vieram as borboletas. Eca!
Preciso de um chá de louro...

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Marley, eu e Roni


Há algum tempo, um querido amigo (e não por acaso ele e a esposa são dois dos meus sete leitores) me deu o livro de John Grogan, "Marley e Eu". Além da capa gracinha, o texto é bem gostoso, porém, não preciso dizer que - em função da correria e da preguiça do dia-a-dia - não terminei de lê-lo. Guardei-o, no entanto, como todos os livros que ganho com muito carinho.
A trajetória do cãozinho simpático e fanfarrão como todo bom labrador me pareceu de cara com um roteiro para cinema.
O romancezinho água-com-açúcar ganhou status de um blockbuster cativante. Só por causa do cachorro... E, sim, ele chegou às telonas mais rápido do que imaginei. Como não poderia deixar de ser, aproveitei a temporada em casa para me esparramar na cama com meu Roni e curtir as travessuras da criaturinha e as mudanças que ele foi capaz de fazer numa família norte-americana.
Quem cuida do bebê durante nove horas enquanto ele chora? Marley. Quem corre pela casa abanando o rabo como um potente espanador? Marley. Quem come o sofá ferozmente? Marley. Quem é que encosta a cabeça nos joelhos da dona, compadecido da dor da perda do primeiro filho? Marley. Quem é o voraz devorador de mangas no quintal da família? Marley. Quem espera pelas crianças na volta da escola? Marley. Quem é o protagonista de divertidas colunas escritas por seu dono no jornal? Marley. Quem manda na casa? Marley.
Marley é o triunfo deste filme. É o professor fiel e dedicado sobre os caminhos do amor ao próximo. É a graça que faltava, um ator cômico em potencial que acaba deixando até a bonitinha Jennifer Aniston no chinelo.
Se você gosta de cães, não pode perder. Se não gosta, faça uma forcinha e reserve só duas horinhas para Marley. E vou te dizer: vai querer correr a uma pet (ou à Suipa, quem sabe?) e adquirir um. De cara, posso te prevenir: não esqueça dos lenços de papel. Eu chorei feito criança e depois enchi meu bichinho de dengos.
E me prometi nunca deixar de conviver com estes animais que tanto nos ensinam. Afinal, como diria Grogan, ele mesmo um jornalista de carteirinha, quem mais além de um cão seria capaz de nos fazer nos sentir tão especiais, tão únicos, tão importantes?
Depois dele, sua vida nunca mais será a mesma.

Sobre envelhecer II...

Assistir Benjamin Button, o filme de David Fincher, levanta aquela clássica teoria sobre o melhor dos mundos, ou seja, nascermos velhos e morrermos jovens. Sim, as dores causadas pela artrite e artrose, os males de Packingson e de Alzheimer, os problemas de osteoporose seriam enfrentados logo cedo e definiriam quem seguiria em frente ou não. Ao mesmo tempo, depois de tantas experiências, o espelho nos mostraria cada vez mais jovens, lindos, com a cabeça tinindo em folha, para aproveitarmos o que a vida tem de melhor.
E morreríamos bebês, dormindo em berço esplêndido.
Ah, o mundo perfeito...
No filme, porém, Fitzgerald impõe ao seu protagonista o pior das duas fases. Enquanto velho, sua mentalidade é de uma criança que acabou de nascer. Enquanto jovem, é um senhor de idade passível a todas as dores a que um ser humano normal está submetido na velhice. Isso sem contar na impossibilidade de acompanhamento da história dos seus. Ver seus filhos te assistindo ficar cada vez mais jovem, menos preparado, sem nenhuma gerência sobre seus atos. Acompanhar o caminhar de sua companheira rumo ao fim e, ao mesmo tempo, sua preplexidade diante do seu rejuvenescer.
Belo filme. Um roteiro para se pensar.

Sobre envelhecer...

Neste dias acamada, arrumei um jeito de não ficar só asssitindo às porcarias que gosto da TV aberta. Acabei pegando "O Curioso Caso de Benjamin Button", aquele filme impressionante com o Brad Pitt no papel título. Nem sei se os caras ganharam Oscar pela maquiagem - neste ano fui tão relapsa com a estatueta mor do cinema americano, mas sem dúvida alguma mereciam muiiiito. Fiquei muito impressionada.
Sem contar que ver um elenco estelar é sempre um prazer inenarrável. Palmas para a atuação na medida do maravilhoso Pitt, a beleza de Cate Blanchett (nunca a vi tão linda!), para a seriedade pseudo-sensual de Tilda Swinton, a delicadeza sempre bem-vinda de Julia Ormond. E a direção de David Fincher... Dispensa comentários.
Sobre o roteiro, digo simplesmente que vale muito a pena assistir. O drama, baseado no clássico conto homônimo escrito por F. Scott Fitzgerald nos anos de 1920, conta a história de Benjamin Button, um homem que nasce um bebê velho e começa a rejuvenescer, passando a sofrer as bizarras consequências do fenômeno.
Bacanérrimo!

Alergia a gente chata

Uma crise alérgica me levou para cama. Literalmente. Não, não era gripe suína, embora em dado momento até eu tenha desconfiado do caso. Afinal, o bicho tá pegando.
Mas como tudo começou com uma dor de garganta surreal e uma coceira no nariz que só-Deus-sabe, descartei a possibilidade. Tenho a teoria de que tudo começou após ter feito um evento junto com um povo meio chato... Ou seja, eu deveria me cuidar mais qto a isso.
Após três dias em casa, estou de volta à labuta.