Ao contrário do título, “Os Desafinados” tem pontos afinadinhos. Elenco, trilha, fotografia. No entanto, e aí sim encontra-se com o nome, o roteiro é marcado por momentos desafinados e culmina com um lugar comum sem tamanho. Ruim? Não, mas também não posso dizer que é fantástico, sublime. É bonitinho, um tipo sem muito sex appeal.
A película conta a história de jovens em busca de um sonho: cantar. Em meados dos 60, Rodrigo Santoro, Claudia Abreu, Angelo Paes Leme, André Moraes (?), Jair Oliveira e Selton Mello estão em Nova Iorque buscando se firmar na carreira. Neste contexto, juventude, talento, paixão, e depois desilusão com o Brasil, traição, medo.
Rodrigo mostra a que eu veio e exibe seu talento como cdf quando em um mês aprendeu a tocar piano para o papel. Claudia Abreu (lindíssima) está perfeita. Como sempre. Palmas ainda para Selton Mello (não poderia ser diferente), com seu humor sempre à frente, Alessandra Negrini (bastante real), Jair de Oliveira (que surpreende) e um André (que eu não conhecia) politicamente correto.
A costura toda é feita com temas da Bossa Nova, numa trilha assinada pelo maestro e arranjador Wagner Tiso. Bonita. A música é tão importante que, poucos sabem, Tiso compôs as canções antes de a cena ser filmada, o que não é comum. Walter Lima Jr. (o diretor) fez as cenas em cima da música, demonstrando a importância de criar o clima (assim como numa cena do filme).
A questão é que a história perde o seu foco. Parece que estamos assistindo a dois ou três filmes independentes. O tema muda no primeiro terço do filme e no segundo rola o mesmo problema. E, no final, vamos combinar... O espectador se pergunta se era aquilo mesmo que estava acontecendo. Como homenagem à Bossa Nova, q completa 50 anos, o filme cumpre seu papel. Como cinema pipoca, é bem simpático. Mas – cá entre nós – podia ser bem mais interessante.
A película conta a história de jovens em busca de um sonho: cantar. Em meados dos 60, Rodrigo Santoro, Claudia Abreu, Angelo Paes Leme, André Moraes (?), Jair Oliveira e Selton Mello estão em Nova Iorque buscando se firmar na carreira. Neste contexto, juventude, talento, paixão, e depois desilusão com o Brasil, traição, medo.
Rodrigo mostra a que eu veio e exibe seu talento como cdf quando em um mês aprendeu a tocar piano para o papel. Claudia Abreu (lindíssima) está perfeita. Como sempre. Palmas ainda para Selton Mello (não poderia ser diferente), com seu humor sempre à frente, Alessandra Negrini (bastante real), Jair de Oliveira (que surpreende) e um André (que eu não conhecia) politicamente correto.
A costura toda é feita com temas da Bossa Nova, numa trilha assinada pelo maestro e arranjador Wagner Tiso. Bonita. A música é tão importante que, poucos sabem, Tiso compôs as canções antes de a cena ser filmada, o que não é comum. Walter Lima Jr. (o diretor) fez as cenas em cima da música, demonstrando a importância de criar o clima (assim como numa cena do filme).
A questão é que a história perde o seu foco. Parece que estamos assistindo a dois ou três filmes independentes. O tema muda no primeiro terço do filme e no segundo rola o mesmo problema. E, no final, vamos combinar... O espectador se pergunta se era aquilo mesmo que estava acontecendo. Como homenagem à Bossa Nova, q completa 50 anos, o filme cumpre seu papel. Como cinema pipoca, é bem simpático. Mas – cá entre nós – podia ser bem mais interessante.
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