Fiquei pensando se a postura de Claudia Raia influenciou em pensarmos que seu personagem seria o antagonista da história. Conheço a atriz pessoalmente e posso dizer que ela é simpática, mas sua imagem contraria isso. Tem um certo ar pedante, uma maneira de falar pretensiosa. Já Patrícia Pillar é justamente o oposto. Doce, sincera, firme. E isso - com absoluta certeza - foi um golpe de mestre do diretor de elenco.
Só espero agora que João Emanuel Carneiro não faça de Flora (criada pela quase primeira dama do país) uma louca desvairada. Odeio vilões loucos. Vamos combinar que existem pessoas más e ponto. Noto que, em geral, a sociedade não tolera constatar que um ser humano pode ser mau, sádico, paranóico, nojento, invejoso, ou seja, desenvolver sentimentos ruins dentro de si normalmente, por isso prefere assitir a antagonistas malucos. E os roteiristas vão atrás. Já tá mais do que na hora de mostrar que ninguém precisa ter medo de ver o mundo em que vivemos nas telas, afinal sabemos há tempos que a arte imita a vida ou vice-versa sempre.
Vamos aos próximos capítulos. E tenhamos pena de Irene, Lara e Donatela.
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