Hoje acordei inspirada para falar sobre comportamento. Umas duas ou três coisas ainda aconteceram no decorrer do dia que alimentaram ainda mais esta vontade, sem contar na total falta do que fazer e a vontade de dar pitaco na vida alheia.
O post anterior me remeteu a uma questão: já aconteceu de você amar uma pessoa logo que a conhece, achando que por uma conjunção cósmica aquela criatura caiu na sua vida e, dias depois, começar a ver a pessoa como ela é e naturalmente iniciar o processo de desgosto? E aqui coloco desgosto como desgostar do outro...
Isso vem acontecendo comigo cada vez com mais freqüência (sim, com trema que é mais legal), talvez pelo número impressionante de pessoas que venho conhecendo nos últimos tempos depois que comecei a ter uma vida social, digamos, mais agitada. A certeza de que criamos personagens para agradar os outros, mas não conseguimos manter a máscara por muito tempo é latente. Talvez o personagem que habita em nós nem seja tão longevo (é isso?), deixando rapidamente transparecer quem somos realmente à medida em que os acontecimento se sucedem. E isso pode ser rápido como um tufão.
Entendo que isso é necessário para sobrevivermos num mundo cada vez mais doido, mas fico imaginando o quanto isso deve desgastar o criador destas criaturas. Ufa!... Não que isso não aconteça com todos nós, mas sinceramente que os personagens possam ser mais parecidos com quem os veste. Pelo menos. Afinal, nem todos somos atores de carteirinha.
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