Posso dizer que como jornalista estamos acostumados a trabalhar sob pressão, com os chefes gritando nos nossos ouvidos e o cérebro que só pensa na linha de chegada. No início, não foi fácil, mas hoje o mundo pode cair ao meu lado que eu simplesmente desligo e não ouço nada no entorno. Houve uma época que para eu pegar no tranco uma chefe queridíssima me jogava bolinhas de papel, canetas e até um sapato, uma vez. Agora, sou mais rápida. Na verdade, ligo (ou ligamos) o automático. Para fazerum texto trabalhado, precisamos de mais tempo, mais tesão, mais leitura e cuidado, mas para o dia a dia basta uns minutinhos e uma leitura rápida na apuração.
A questão é que nos últimos dias quase tudo o que faço se resume a coisas especiais. E tenho que dar conta de tudo, já que me propus a ganhar um dinheirinho a mais, ter mais satisfação. Então, o tempo quase "ruge" mesmo atrás de mim para que eu acelere o passo. Foda!!
A correria é tanta que às vezes penso que o relógio está contra mim. Corto o horário do lanche, do almoço, cigarrinho e bate-papo. Sem chances. Ou é assim ou é nada. Ufa, já acordo cansada...
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