Se vc é um apaixonado pelo trabalho de Nicholson como eu, não pode perder "Confissões de Schimidt", do original "About Schimidt". Na fita de 2002, Nicholson mais uma vez dá um banho de interpretação. O roteiro é bárbaro e ele deita-e-rola nele. Ainda deixa um pouco para a extraordinariamente sem pudores Kathy Bates, mas não dá para negar que a película é de Nicholson.
Ele vive Warren Schmidt, um homem de 60 anos que vive um casamento rotineiro, e acaba de se aposentar. Ele também tem uma filha adulta, que mora longe, e que está se preparando para casar com um homem que Schmidt não considera à altura dela. Procurando sair da passividade, Schmidt resolve entrar numa campanha de ajuda à crianças africanas e passa a se corresponder e mandar dinheiro para uma delas, que conhece apenas em fotos. Nas cartas, ele conta sua vida e fala da família e também fica sabendo o mesmo do garoto que ajuda. Schmidt fica viúvo repentinamente, e então resolve partir em viagem num trailer, tentando encontrar um sentido na sua vida e fazer alguma coisa útil, pelo menos na concepção dele: impedir que a filha se case. E aí a história se desenrola. Atenção para o detalhe: não há efeitos especiais, choradeira, medo... mas um conto da vida real que nos faz pensar realmente em no que nossa existência interfere no mundo. E é claro que tem cenas engraçadas, bem ao estilo Nicholson de ser.
Indicado ao Oscar 2003 nas categorias de Melhor Ator (Jack Nicholson) e Melhor Atriz Coadjuvante (Kathy Bates), vencedor do Globo de Ouro nas categorias de Melhor Ator (Jack Nicholson) e Melhor Roteiro de Filme Dramático e indicado por Melhor Diretor - Cinema, Melhor Filme - Drama e Melhor e Melhor Atriz Coadjuvante - Cinema (Kathy Bates).
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