No I never felt like this before
Yes, I swear it's the truth
And I owe it all to you…”
Há tempos, a despedida de um artista não me deixa tão chateada. Pode soar até esquisito, mas a morte de Patrick Swayze nesta semana me pegou de jeito. Talvez pelas lembranças que o ator me traz da adolescência, um belíssimo e saudoso tempo da minha vida. Incrível como associamos filmes, músicas, livros com determinados momentos da nossa estrada. Eu sou capaz de lembrar datas precisas quando diz respeito a isso. E minha memória – diga-se de passagem – é de peixinho de aquário. Mas é fato que não poderia esquecer aquela época. Pessoas, lugares, sentimentos. E sei que amigos queridos daqueles tempos, leitores eventuais que visitam este espaço, devem lembrar das gincanas históricas que participamos e de detalhes emocionantes que vivemos ao som de “I´ve had the time of my Life”.
“Ghost”??? Assisti uma dúzia de vezes – sozinha, acompanhada, no cinema, no vídeo, em casa. Lindo filme. Popularesco, apelativo em algumas circunstâncias, mas com um roteiro cativante. E sempre que o assisti estava eu lá emocionada com o blockbuster que arrasou quarteirões. A atuação doce de Demi Moore (quando ainda era somente a senhora Bruce Willis com cara de menina e cabelos curtos) e a força carismática (latente!) de Swayze eram contagiantes. Um amor para a vida inteira, era o que diziam. E se não fosse tava valendo assim mesmo. O sentimento dos dois me fez viajar nos sonhos nascidos na puberdade. E cinema, cá para nós, é para isso, né?
Da mesma forma, e aqui não há nenhuma intenção em criar uma ordem cronológica e sim estabelecer a importância de cada filme, aconteceu com “Dirty Dancing”. Quem era aquele professor de dança que exalava sensualidade ao dançar? Ai, papai... A Jennifer Grey era tão sem graça que foi apagada por aquela criatura vinda dos palcos da Broadway (ele realmente foi um bailarino no início da carreira). Uau!! Suspirei muito com ele enquanto colecionava fotos das revistas compradas em bancas. “She´s like the wind through my tree...”. De arrepiar.
Outras atuações também me empolgaram. Nada como "Para Wong Foo, Obrigado por tudo! Julie Newmar", em que ele fazia um travesti sensacional, mas tb não posso deixar de citar “Caçadores de Emoção”, numa dobradinha incrível com Keanu Reeves – ambos ainda muito jovens. Nos dois, a promessa de que veria um grande astro em cena sempre.
Uma tristeza...
Uma amiga ao saber da saída de cena de Swayze tentou me consolar com uma piadinha: “Não fiquemos tristes. Sabemos bem que desta vez ele seguiu a luz...”. No fundo, no fundo, é verdade. Lembra deste momento de Ghost? É isso. Chega a hora em que todos nós temos que seguir a luz.
Há tempos, a despedida de um artista não me deixa tão chateada. Pode soar até esquisito, mas a morte de Patrick Swayze nesta semana me pegou de jeito. Talvez pelas lembranças que o ator me traz da adolescência, um belíssimo e saudoso tempo da minha vida. Incrível como associamos filmes, músicas, livros com determinados momentos da nossa estrada. Eu sou capaz de lembrar datas precisas quando diz respeito a isso. E minha memória – diga-se de passagem – é de peixinho de aquário. Mas é fato que não poderia esquecer aquela época. Pessoas, lugares, sentimentos. E sei que amigos queridos daqueles tempos, leitores eventuais que visitam este espaço, devem lembrar das gincanas históricas que participamos e de detalhes emocionantes que vivemos ao som de “I´ve had the time of my Life”.
“Ghost”??? Assisti uma dúzia de vezes – sozinha, acompanhada, no cinema, no vídeo, em casa. Lindo filme. Popularesco, apelativo em algumas circunstâncias, mas com um roteiro cativante. E sempre que o assisti estava eu lá emocionada com o blockbuster que arrasou quarteirões. A atuação doce de Demi Moore (quando ainda era somente a senhora Bruce Willis com cara de menina e cabelos curtos) e a força carismática (latente!) de Swayze eram contagiantes. Um amor para a vida inteira, era o que diziam. E se não fosse tava valendo assim mesmo. O sentimento dos dois me fez viajar nos sonhos nascidos na puberdade. E cinema, cá para nós, é para isso, né?
Da mesma forma, e aqui não há nenhuma intenção em criar uma ordem cronológica e sim estabelecer a importância de cada filme, aconteceu com “Dirty Dancing”. Quem era aquele professor de dança que exalava sensualidade ao dançar? Ai, papai... A Jennifer Grey era tão sem graça que foi apagada por aquela criatura vinda dos palcos da Broadway (ele realmente foi um bailarino no início da carreira). Uau!! Suspirei muito com ele enquanto colecionava fotos das revistas compradas em bancas. “She´s like the wind through my tree...”. De arrepiar.
Outras atuações também me empolgaram. Nada como "Para Wong Foo, Obrigado por tudo! Julie Newmar", em que ele fazia um travesti sensacional, mas tb não posso deixar de citar “Caçadores de Emoção”, numa dobradinha incrível com Keanu Reeves – ambos ainda muito jovens. Nos dois, a promessa de que veria um grande astro em cena sempre.
Uma tristeza...
Uma amiga ao saber da saída de cena de Swayze tentou me consolar com uma piadinha: “Não fiquemos tristes. Sabemos bem que desta vez ele seguiu a luz...”. No fundo, no fundo, é verdade. Lembra deste momento de Ghost? É isso. Chega a hora em que todos nós temos que seguir a luz.
Valeu, Patrick Swayze!
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