Uma jornalista, cabeça a mil. Vontade de debater o mundo que me rodeia, comentar o dia-a-dia, trocar ideias livremente. A busca por um espaço democrático onde pudesse exercer minha criatividade e mostrar minha visão da vida resultou em "Crônicas de Saias".

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Em pauta: o carnaval de rua

Para quem gosta, para quem não gosta, para quem passou a gostar (como eu) de Carnaval, para quem gostava e desgostou com o tempo, uma bela idéia é hoje ir participar do seminário "Desenrolando a Serpentina". A querida Rita Fernandes, uma das manda-chuvas lá da Sebastiana (associação que reúne os blocos de rua aqui no Rio), tá pilotando o evento, que vai contar com seminário, exibição de filmes, exposição e, no fim, é claro, roda de samba.
Dizem que até o Eduardo Paes vai pintar por lá para debater com a galera boa de chinfra o que será dos blocos de rua.
É engraçado isso. Todo o mundo vivia reclamando que no Rio só tinha desfile de escolas de samba, que ficou abandonado, que não aguentava mais ter q optar pela Região dos Lagos para ter algo diferente para fazer. Os blocos reviveram e agora o povo reclama. Tudo bem, tudo bem. Não moro na rota de nenhum deles, mas há que se ter paciência, tolerância... são as regras do bem viver numa cidade grande como a nossa. A alma do carioca é carnavalesca mesmo. Sempre - digo "sempre" mesmo - haverá mijões, gente sem educação, sujeira nas ruas. E ponto.
Se querem um evento popular, gratuito nas ruas, podemos melhorar a situação, mas acho escroto pensarem num "blocódromo". É acabar com a espontaneidade do movimento. Se vão colocar ou não abadá é uma outra história, mas pensemos com mais tranquilidade.
E viva o Zé Pereira.

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