- Eu sou apaixonada pelo livro de Martha Medeiros (assim como tudo o que ela escreve). Ou seja, o texto é genial. Sente isso: "temos certeza do nascimento e da morte. E entre um e outro, crescemos, casamos, temos filhos, adoecemos. Isso é a vida."
- O filme é fiel ao livro, ou seja, vc não corre o risco de sair decepcionada. Um resumão feito por Marcelo Saback, o mesmo que o transportou para os palcos.
- O filme faz chorar e faz rir. Na boate, é impagável a tentativa dela falar como adolescentes: "irado", "tô numa vibe". Ou quando já está sofrendo: "Não era amor. Era melhor." É bom como pipoca num dia de chuva. Despretensioso.
- Vc vai repensar vários momentos da sua vida. Se vc já viveu uma relação longa, vai se ver lá. "A gente ainda se ama. O problema é que a gente não se quer mais. "
- Leve seu namorado/ marido/ amigo amante para assistir. Ele vai se divertir e, de quebra, vc não vai precisar falar determinadas coisas para ele no futuro.
- A Mercedes de Lilia Cabral está fantástica (como sempre!) e ainda mostra a veia cômica da atriz. "Eu não sou como aquela mulher de echarpe rosa", diz, para logo depois encontrar uma echarpe rosa pendurada no cabideiro.
- O elenco está afinado: destaque para Alexandra Richter - que faz uma ótima "melhor amiga" - mostra um pouco mais do que sua veia cômica. A bela relação de amizade entre as duas é tocante. "Pegue minha bolsa de maquiagem. Tõ tão feia", diz quando está na cama do hospital.
- Sim, Lília se deu bem: pegou Gianechini e Cauã Reymond no mesmo filme. Sim, para quem aprecia homens mais velhos, José Mayer está a toda.
- É verdade que mostram umas situações inacreditáveis. Ou seja, nenhuma mulher por volta dos 40 anos pagaria tamanhos micos. Passe por cima. O roteiro é muito maior do que isso.
Vá assistir e depois me dê seu veredicto.
Um comentário:
Estou de acordo. Amei o filme e tudo o mais.
Que delicia de filme!
Seu texto está cada dia mais gostoso de se ler!
Parabéns!
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