Uma jornalista, cabeça a mil. Vontade de debater o mundo que me rodeia, comentar o dia-a-dia, trocar ideias livremente. A busca por um espaço democrático onde pudesse exercer minha criatividade e mostrar minha visão da vida resultou em "Crônicas de Saias".

terça-feira, 12 de maio de 2009

Devo, não nego...

Eu sinceramente não entendo como algumas vezes conseguem dever a outras sem a menor preocupação. Não me imagino na mesma situação. Colocar minha cabeça no travesseiro sabendo que tenho que pagar fulano, beltrano e ciclano. E ainda ter a cara-de-pau de passar meses nesta situação fingindo normalidade.
Dizem que isso é uma síndrome do pobre, porque rico não está nem aí. Na verdade, trabalha com o cheque especial estourado e ganha grana com as facilidades que os bancos oferecem em cima disso. Se um te dá 10 dias sem jutos, uso tudo. Quando estiver acabando, pago este e passo a dever o outro. E assim vai...
Pobre é que quer pagar tudo em dia e dormir tranquilo.
O pior é que existem situações nas quais quem ainda não foi pago começa a se sentir mal de tanto cobrar o que é seu de direito. E o caloteiro não se cansa de explicar todos os seus problemas como se a criatura fosse culpada por qq coisa.
Às vezes, a humanidade me cansa.

Um comentário:

Vivi Brignes disse...

Conheço bem esse tipo. Mas o mundo está mudando. Os pobres também estão aprendendo a ser caloreiros cara de pau. Mas eu cobro mesmo e espalho para geral : é caloteiro, safado, sem vergonha... assim evito que outros caiam na mesma armadilha.