Uma jornalista, cabeça a mil. Vontade de debater o mundo que me rodeia, comentar o dia-a-dia, trocar ideias livremente. A busca por um espaço democrático onde pudesse exercer minha criatividade e mostrar minha visão da vida resultou em "Crônicas de Saias".

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Comida e emoções

Os que me conhecem há muitos anos sabem que sempre fui magricela - e costumo dizer que "até pescoçuda". Até os 20 anos, pelo menos. Com toda adolescente, até mantive durante algum tempo o sonho de ser modelo. Vejo as medidas desta moçada nas revistas e penso com saudades q já passei por isso: comia como uma traça e pesava entre 52 kg e 53 kg. Imagina isso para quem tem 1,70m. Bem corpinho de modelinho, né? Pois é...
Entre 20 e 21 anos, perdi um namorado de quem gostava muito. E em seguida, perdi meu pai. Resultado: passei a fazer da comida minha válvula de escape. Lembro de umas loucuras que fazia com umas amigas, tb chamadas de "sábados gastronômicos". Como andava meio deprê, passávamos as noites de sábado em casa. Mas antes íamos ao supermercado e comprávamos tudo o q de mais calórico havia - naquela época nem imaginava o estrago q poderia causar a minha silhueta. Potes de sorvete inteiros e massas com molhos gordurosos faziam parte do nosso cardápio constantemente. Tudo isso regado a cerveja, vinho ou qq coisa coisa líquida que entorpecesse. Depois, bate-papo, risos e choradeira, soninho embalado pelo deus Baco.
Os anos se passaram e, é claro, engordei muito desde aquela época. Continuei usando a comida - mesmo q involutariamente - como uma saída para as frustrações. Um inferno em vida. Quem precisa de dieta - e acho que grande parte da população sofre deste mal - sabe do que falo. Um saco!! Exercício físico, contabilidade de calorias, cuidado nas escolhas. Tudo tem que ser pensado, consciente. Minha luta agora é manter a atividade física, manter minha cabeça no lugar, manter a comida no lugar dela - o de alimentar meu corpo e só.
Há momentos q me enchem a paciência e outros em q me dedico totalmente. Este é o momento em q quero emagrecer. Tem coisa pior do que nos vermos nas fotos de fim de ano com a barriga parecebdo um panetone, uma papada mega e um bochecha que só deixa vc caber na imagem???
No verão, isso é tudo mais visível - parece. E é verdade mesmo. Afinal ficamos com o corpo mais exposto.
Enfim, o negócio é não desistir. Dá preguiça, mas não temos como correr. Eu q o diga. Dieta e exercícios são males necessários.
Vamos à luta!

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