
Pode parecer bocozice, mas isso - para mim - sinaliza uma mudança de paradigma, mais uma que Deus me deu o privilégio de assistir. É a história viva. É o que fará parte dos livros no futuro. Minha avó não viu isso e quando meus filhos forem adultos vão achar tããão natural... mas a verdade é que fico tocada. Não por ser qq mulher, mas por ser uma ex-guerrilheira, uma lutadora, uma pé-de-boi que passou mais da metade de sua vida trabalhando nos bastidores.
Sim, Dilma não tem o menor carisma. Não é bonita, não é simpática, não é um exemplo de mulher pública. Mas é dona de uma história sensacional.
Imagine uma personagem que lutou contra a ditadura de todas as maneiras possíveis - incluindo a armada, foi presa e torturada, traída pelo marido tb guerrilheiro com quem continuou casada, teve uma filha e entrou para a vida pública. De tesoureira num estado da União, ela se tornou presidente da República anos depois. O cargo mais alto do executivo. Seu ideal de um país melhor agora só depende dela mesma. Ela é a autoridade máxima.
E isso nem precisa ser dito. Quem a teve como refém, sabe que quem dá as cartas agora é ela.
Depois de Lula, Dilma...
Meu país merecia este presente.
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