Uma jornalista, cabeça a mil. Vontade de debater o mundo que me rodeia, comentar o dia-a-dia, trocar ideias livremente. A busca por um espaço democrático onde pudesse exercer minha criatividade e mostrar minha visão da vida resultou em "Crônicas de Saias".

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Não basta amar

Uma amiga muito querida disse que quase dormiu ao assistir "Terapia do Amor", mais uma das minhas comédias românticas. Sim, sim, a sinopse pode parecer lugar-comum, mas depois que parei para ver o filme tive certeza de que aquela não é como qq uma. Leve, engraçada, mas capaz de levar seu recado. E este tem a ver com o fato de que não é só amor que conta numa relação.
Rafi (Uma Thurman) acaba de assinar os papéis do divórcio e está arrasada. Lisa (Meryl Streep) é sua psicóloga e ouve todos os problemas da protagonista. Aos 37 anos, ela conhece Dave (Bryan Greenberg). Aspirante a artista, interessante, engraçado, jovem. Aliás, esta última carcaterística é o que mais pesa: o carinha tem 23 anos. Apesar do sentimento, a diferença de idade é fator crucial paar o fim do romance, que é acompanhado de perto por Streep que vive em cólicas depois de saber que o namoro da cliente é com seu filho.
Entre idas e vindas, a pegada romântica tá lá, mas o fim é inesperado e reflete a realidade, coisa pouco comum neste tipo de produção: amar dá trabalho. Mesmo. E muitas vezes o amor não é suficiente. Ainda é preciso ter respeito ao outro, admiração, cumplicidade. É um exercício de tolerância e paciência. Para sempre. Ou pelo menos enquanto os protagonistas tenham a intenção de manter acesa a chama. Bacana, bacana...
Detalhe: o embate entre as divas Thurman (lindíssima!) e Streep (perfeita como sempre) é imperdível.

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