Vc acredita que fizeram o Jude Law ficar feio? Pois é... esta é primeira impressão que tive ao assitir Sherlock Holmes, de Guy Ritchie (é o ex-sr. Madonna?). Mas Sherlock não é só isso. Aliás, ele não é só isso e tb não é o que nós todos estamos acostumados. O personagem vivido por Robert Downey Jr. (em ótima forma) no cinema é modernoso, definido, metido a engraçadinho. Ok, e vai lá: interessante.
Com uma roupagem bem atual, o texto baseado em uma HQ inédita de Lionel Wigram e escrito por Michael Robert Johnson, Anthony Peckham e Simon Kinberg apresenta uma trama que fala um pouco do mundo esotérico, mas tem como pano de fundo a relação entre Watson e Holmes, óbvio. É legal, divertido.
Ritchie deita e rola com o personagem, explorando todas as suas facetas. O pensamento rápido é explorado com sequências de câmera lenta sensacionais, que antecedem as ações do detetive. O diálogo é veloz, rápido e desafiador. Eu mesmo tive q voltar algumas vezes para entender o bate-bola. Tudo o que Ritchie faz de melhor - e olha q eu nem gosto dele como diretor.
O que me incomoda neste filme, porém, é a necessidade de achar respostas fáceis para as histórias. Isso angustia. Holmes tem um olfato tão aguçado, tão aguçado, que tudo é explicado por meio desta sua qualidade. Isso não pode. Porém, para quem gosta de sair do cinema com o filme redondinho, entendendo tudo o q se passou na telona, é uma boa pedida. As cenas finais são voltadas a isso: à resolução da questão de forma bem didática. Para quem gosta, tá tudo lá mastigado. Ou seja, o mistério totalmente desvendado.
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