Sempre me espantou a vitalidade de Dinho Ouro Preto. Me lembro de ter ido a um show do Capital Inicial e ter ficado surpresa com sua atuação no palco. No retorno da banda, após anos no ostracismo, o cara parecia um adolescente, tamanha a inquietude, a alegria, o tesão de estar no palco de volta. Afinal, quem era aquele cara que emerge das cinzas do Capital?
É fato que o Capital faz parte da história do rock nacional, nasceu do mesmo ninho que o Legião, a Plebe Rude e até (por que não?) o Paralamas. Sempre teve um repertório denso, politizado, cheio de ironias. E não poderia ser diferente. Mas aquele Capital pilotado por um Dinho rejuvenescido 400 anos era diferente, era pop, era viril, era para fazer dançar.
Energia pura!
Houve até uma época que o disco dos caras virou habitué do meu rádio.
Quero mais Capital.
Força, Dinho!
Um comentário:
Gostcho Mucho!
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