Sobre nós, seres humanos II

Cada dia estou mais convencida do quanto é difícil remar contra a maré. Investir no inusitado, no desconhecido, no que para muitos está muito longe de se tornar realidade é um exercício para bambas, um esforço hercúleo a que tenho me dedicado há tempos. O caminho mais fácil já me mostrou o quanto infrutífero pode ser e, por isso, tenho optado por enfrentar mares nunca dantes navegados. Mas confesso o meu cansaço diante da estrada mais sinuosa - minha exaustão chega ao nível de sufocamento. Eu luto, mas muitas vezes tenho vontade de simplesmente me entregar ao previsto. E que seja o que Deus quiser.