Uma jornalista, cabeça a mil. Vontade de debater o mundo que me rodeia, comentar o dia-a-dia, trocar ideias livremente. A busca por um espaço democrático onde pudesse exercer minha criatividade e mostrar minha visão da vida resultou em "Crônicas de Saias".

domingo, 19 de outubro de 2008

Rainhas

Permitam-me neste domingo chuvoso entrar na polêmica da escolha para rainhas de baterias das escolas de samba. Ontem, foi a decisão de vários sambas (ouvi o da Vila e achei bastante interessante, embora com a melodia dificílima) e a coroação de Paola Oliveira para rainha da Grande Rio. Cá entre nós, o que leva a Grande Rio a eleger Paola para sua rainha? Tá bom, tá, bom... mas não tão bom assim. Paola é linda, boa atriz e uma gracinha como pessoa, mas é só isso. Entendo que para representar os integrantes de uma bateria, a criatura deveria ser um mulherão, um símbolo de sensualidade, com muito samba no pé e carisma a toda prova - até porque tenho Luma de Oliveira na memória como a melhor rainha de todos os tempos. Ok, não dá para ter mil Lumas por aí, mas Paola?!... E a culpa não é da moça. A Grande Rio tem um histórico meio complicado neste quesito. Vide os exemplos: Susana Vieira, Débora Secco, Luciana Gimenez... e por aí vai.


Tudo bem que a idéia deve ser chamar a atenção da mídia e, desta forma, o objetivo é alcançado todo ano. Mas se não for isso o esperado... Sei, não. Todo ano é bola fora. (na foto, uma das poucas com pinta sensual da menina paulista ex-Maurício Mattar).

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