O samba e o rock sempre foram os "patinhos feios" da música brasileira e seus representantes deveriam se unir contra o preconceito que os rodeia. Mas ao contrário disso sempre trocaram farpas: um acusado de ter sido criado no gueto e, por isso, ser inferior; outro por ter sua origem na Grã-Bretanha, ou seja, não ter nada a ver com a realidade brasileira. Balela. A música é universal e pode ser dividida entre ser bem tocada e mal tocada. E ponto.
Acho que nos últimos tempos cada vez mais adeptos desta teoria (mais inteligente) tem surgido e, daí, o crescimento da música brasileira como um todo. Ontem, estive num evento no MAM, promovido pela Nextel, que tem tudo a ver com esta nova realidade. Uma homenagem ao mestre do samba Cartola e ao poeta roqueiro Cazuza. Um faria 100 anos neste ano, caso estivesse vivo; o outro completaria 50. A festa reuniu gente talentosa das duas searas, num encontro fantástico.
O que rendeu deste encontro (memorável, diga-se de passagem) você pode ler na crônica que escrevi no blog Samba de Rede, de O Dia on line.
E viva a mistura de tudo o que for bom!
2 comentários:
E ainda tinham o mesmo nome, não? BJ!
Pois é... Reza a lenda que Cazuza passou a simpatizar mais com seu nome - sado por seu pai - qdo descobriu q era o mesmo de um de seus maiores ídolos: Cartola. Um barato!
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