
Baseado no livro homônimo do irlandês John Boyne, o filme é dirigido e roteirizado por Mark Herman ( Hope Springs: Um Lugar Para Sonhar ) e narra a história de Bruno (Asa Butterfield), um menino hiperprotegido pela família na época. Aos oito anos, ele vive em meio à Segunda Guerra Mundial, em Berlim. Seu pai (David Thewlis) é um conhecido militar do exército alemão. Num dado momento, a família é obrigada a se mudar para uma cidade do interior por conta das responsabilidades do pai junto ao regime nazista e Bruno, como qq criança, se vê sozinho e louco por fazer novas amizades, entediado naquele ambiente. Sem ter com quem brincar, ele busca alternativas mil, dentro do seu sonho de ser um explorador quando adulto. 

Numa de suas aventuras, vê da janela de seu quarto algo que parece ser uma fazenda, onde os fazendeiros usam pijamas listrados. Ou seja: um campo de concentração. Ali, do outro lado da cerca, ele conhece Shmuel (Jack Scanlon), menino judeu preso no campo, que tem a mesma idade, porém uma visão totalmente diferente do mundo em função de sua condição.
A amizade se desenvolve tendo a cerca eletrificada entre eles. No mundo dos meninos, não existe a intolerância, a guerra, o desamor. Apenas a vontade de brincar. Aos poucos, porém, Bruno começa a desconfiar da diferença entre eles, mas certo da dignidade e dedicação do amigo precipita um acontecimento que acabará numa tragédia para a família.
Os protagonistas - como não poderiam deixar de ser - são cativantes. A direção é honesta, a iluminação bacana e o roteiro redondo. Um drama que surpreende mesmo sem conter surpresas paar quem conhece um pouco da história mundial. Eu, como espectadora ativa de filmes que envolvem crianças e sua visão do mundo, fiquei comovida. E indico para quem quer ver um bom filme. Já corri para comprar o livro, tendo adquirido também muitos lenços de papel.
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