Uma jornalista, cabeça a mil. Vontade de debater o mundo que me rodeia, comentar o dia-a-dia, trocar ideias livremente. A busca por um espaço democrático onde pudesse exercer minha criatividade e mostrar minha visão da vida resultou em "Crônicas de Saias".

terça-feira, 27 de abril de 2010

Blecaute???

Meus amigos mais próximos conhecem o pavor que tenho de escuro. Sabe Deus o motivo. Pode ter sido um trauma de infância que acredito nem minha mãe lembra, senão já teria me contado e me ajudado a curar o medo. Fato é que durmo com a tv ligada e assim ela se mantém até o dia amanhecer. A não ser que eu esteja com meu querido. Aí, no problem! Mas sozinha, nem pensar... A escuridão me angustia, me deixa nervosa e, se duvidar, até me causa náuseas.
Dito isso, estou aqui exorcizando meu pileque do último sábado. Superei os três dias após o ocorrido e, ainda meio baqueada, quero relatá-lo neste meu espaço. Pois é... Todo malandro tem cinco minutos de bobeira.
Fui ao casamento mais bonito da minha vida. Comidinhas mil e bebidas a rodo. Lá pelas altas horas - que não tenho noção quais eram, fui pega na curva: tive um blecaute. "Blecaute?", vc vai me perguntar. Sim, um blecaute. Escuro total. Noite sem luz e sem energia elétrica. Sabe do que falo? Viajei não-sei-pra-onde, apaguei, morri, naninha... após umas doses a mais de prosecco. Oh, bebida do demo!
Meu querido diz que nem bebi para tanto, mas que estava para lá de Marrakesh. Um amiga me conta detalhes que realmente não foram vividos por mim. O pior: isso nunca me aconteceu, parodiando às avessas a frase mais usada pelo Lula.
Nem consigo achar graça, já que não me lembro de NADA. Era uma missa só de corpo presente, pq a alma já tinha partido. Acordei às 3h da manhã em casa. Ainda bêbada, é claro, mas sem ter a menor idéia do que tivesse rolado. Não me lembrava como tinha chegado ali. Horrível. Tomei banho, mas mal conseguia ficar de pé. Derrota total.
Este negócio de amnésia alcoolica é foda. E existe mesmo. Eu vi. Ou não...
De qualquer forma, pude constatar da pior maneira uma teoria que há muito ouço falar e que nunca tinha dado meu braço a torcer. É verdade: c... de bêbado não tem dono. E não tem mesmo. Como eu não estava ali, poderia ter acontecido qq coisa comigo. Ainda bem que estava bem assistida por quem eu amo.
Agora, só peço para ter amnésia de novo. Desta vez, sóbria, se possível. O objetivo é apagar a pouca memória que tenho daquela noite.

Um comentário:

Debora disse...

Nem Isaura causou tanto estrago! Não vou rir aqui em respeito à amiga. Só faço isso depois q você fizer! ANDA LOGO! BJ!!!!!