Uma jornalista, cabeça a mil. Vontade de debater o mundo que me rodeia, comentar o dia-a-dia, trocar ideias livremente. A busca por um espaço democrático onde pudesse exercer minha criatividade e mostrar minha visão da vida resultou em "Crônicas de Saias".

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Os melhores álbuns de 2009*

Algo muito comum nessa época são as chamadas listas de "Melhores do Ano". Há listas pra tudo. Então, para não ficar de fora, relacionei, abaixo, os discos que mais me impressionaram em 2009. Com vocês, e com a permissão da turma do "CQC", lá vai o meu "Top Five":

1º lugar: Danger Danger – "Revolve"

Fui criticado por um leitor anônimo aqui do blog, mas não teve jeito. Para mim, "Revolve", o novo trabalho da banda norte-americana de hard rock Danger Danger, é o melhor disco de 2009. Celebrando duas décadas do lançamento do primeiro disco do grupo, o CD também marcou o retorno do vocalista original, o figuraça Ted Poley, que havia deixado o conjunto em 1993. Como destaques, a primeirona e empolgante "That’s What I’m Talking About", além de "Killing Love", "Ghost Of Love" e, claro, "Hearts On The Highway", na opinião deste que vos escreve, a música do ano!

2º lugar: W.E.T – "W.E.T"

Projeto que reúne o tecladista Robert Säll (Work Of Art), o guitarrista Erik Martensson (Eclipse) e o cantor Jeff Scott Soto (Talisman), o W.E.T foi uma bela surpresa que tive nesse final de ano. O grupo, cujo nome traz as iniciais das bandas originais de seus integrantes, já merece atenção só por ter o Scott Soto nos vocais. O cara é absurdo, tem inúmeros trabalhos no currículo, já foi vocalista da banda de Yngwie Malmsteen, do Journey, e chegou a ser cogitado ao posto deixado por Freddie Mercury no Queen. Voltando ao W.E.T, o primeiro (e espero que não seja o único) trabalho do grupo é um deleite para os fãs de hard e de AOR. Mescla a sonoridade das bandas de seus membros, além de Whitesnake, Van Halen e do já citado Journey, entre outros. Meus destaques são as faixas "Our Love", "Comes Down Like Rain", "Put Your Money Where Your Mouth" e "Brothers In Arms".

3º lugar: Kiss – "Sonic Boom"

Depois de onze anos sem um álbum de inéditas, o Kiss lançou o esperado "Sonic Boom". Ao contrário do anterior ("Psycho Circus", de 1998), o novo CD agradou em cheio aos fãs do quarteto mascarado. O disco marca uma volta às raízes da banda, trazendo uma sonoridade que remete aos anos de 1970, a fase clássica do grupo. E como o vocalista e guitarrista Paul Stanley mesmo disse, este é um álbum sem baladas. Ou seja, é porrada do início ao fim. Entre as músicas obrigatórias para deixar rolando o dia inteiro no CD player ou no aparelhinho de MP3, recomendo "Modern Day Delilah" (que abre o disco), "Never Enough", "Stand" e "Say Yeah".

4º lugar: Place Vendome – "Streets Of Fire"

Segundo trabalho do projeto capitaneado pelo vocalista Michael Kiske (ex-Helloween) e pelo baixista e produtor Dennis Ward (Pink Cream 69), "Streets Of Fire" mantém o nível do debut do Place Vendome. Aquele disco, aliás, foi o meu favorito no ano de 2005. Hard e AOR da melhor qualidade! Na minha humilde opinião, a faixa-título ("Streets Of Fire"), "Follow Me", "Changes" e "Completely Breathless" são músicas que merecem (mais de) uma apreciada.

5º lugar: Chickenfoot – "Chickenfoot"

E fechando o meu "Top Five Musical", escolhi o álbum de estréia do Chickenfoot, que já mereceria uma conferida apenas pelo "line-up" do grupo. Trata-se de um verdadeiro "Dream Team", formado pelo vocalista Sammy Hagar, o baixista Michael Anthony (ambos ex-Van Halen), o "guitar hero" Joe Satriani e o baterista Chad Smith (Red Hot Chili Pepers). O resultado da união dessas forças é um discaço de rock n’ roll, do qual destaco as músicas, "Sexy Little Thing", "Oh Yeah", "Turnin’ Left" e "My Kinda Girl". Tomara que o Chickenfoot não seja apenas um projeto paralelo de seus integrantes, mas sim uma banda que tenha vindo para ficar.

É bem verdade que pelo menos mais uns cinco discos poderiam figurar na lista acima, já que 2009 foi um ano bem generoso com os fãs de metal e de hard. Os novos álbuns das bandas Dream Theater ("Black Clouds & Silver Linings"), House Of Lords ("Carthesian Dreams"), Europe ("Last Look At Eden"), Gotthard ("Need To Believe") e Heaven & Hell ("The Devil You Know") são alguns exemplos. E amanhã, farei uma listinha com os melhores filmes do ano. Aguardem!
* Por Léo Melo, grande amigo e bom de rock

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Que amigo secreto, que nada!!

Neste e nos próximos Natais, quero amigos conhecidos, expostos, presentes ao meu lado, como tem sido nos últimos anos.
Obrigada pela sua amizade, pela sua paciência e energia positiva, querido leitor.
Um 2010 perfeito para nós.

Yellow pig makes me happy!!!*

O primeiro semestre de 2010 vai ser tenso para quem gosta de ir a shows. Só nos primeiros quatro meses do ano, teremos uma enxurrada de atrações internacionais no Brasil para ninguém botar defeito. E para quem gosta de pop, rock e metal então... É hora de começar a juntar o suado dinheirinho. Tem para todos os gostos: Metallica, Cranberries, Guns N’ Roses, Vince Neil (vocalista do Mötley Crüe), A-ha, Coldplay, Lynch Mob, Dream Theater, Epica, Ritchie Kotzen (ex-guitarrista do Poison e do Mr. Big)...O porquinho amarelo que eu ganhei de certa pessoa no amigo oculto será de extrema valia...
Feliz Natal para todos!!!!
*Como eu sempre digo, escrito por Léo Melo, meu amigo de fé, meu irmão e camarada

Beijoetchau!

A vida tem dessas coisas, como diria Ritchie numa canção nos idos dos aos 80. Sim, meu amigo Léo Melo está se despedindo do contato diário com o meu grupo amado. Pois é, o cara descolou uma puta vaga numa grande empresa e está se despedindo. Como nãopdoeria deixar de ser, uma mistura de alegria e tristeza se instala, mas sabemos - como diria meu compadre postiço e amigo enrolado de todas as horas, Edu - que depois q se transforma em um de nós, já era. É verdade. É a única certeza q tenho depois de anos no mercado: a galera desta tchurma não se larga, não deixa de se ver, de torcer um pelo outro, de se amar mesmo. Um orgulho.
Léozinho é desses. Um irmão mais novo que arrumei por estas bandas, figura rara de se ver, tímido para cacete e dono de um pensamento ágil de doer. Uma graça!!
Por mim, não posso reclamar mesmo. Ainda que ele passe dois ou três dias sem dar notícias - e espero q isso não se repita muito - ele ainda é o fiel colaborador deste espaço na grande rede. Com um texto apurado para a área cultural e louco por moças de cabelos coloridos e bandas de rock pesado. Ou seja, o contato é frequente.
Este é o meu Léo!
Enfim... Não tem esta de adeus... é só beijoetchau!
Queridão, vai na fé!
Estamos por aqui, vc sabe. E estaremos sempre. Sempre a fim de umas biritas e um bom papo no meio da semana, um sambinha de leve (para não ferir seus ouvidos roqueiros), uma força presente em todos os momentos da sua vida.
Bjo grande e toda a sorte do mundo nesta nova empreitada!!

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Alérgica ainda...

A alergia me pegou de jeito.
Me coço inteira e meu rosto pega fogo. Tô igual a cachorro...
Não, não tô mais com cara de pugilista, mas meu olho ainda naõ está normal. Tô meio Silvester Stallone, saca?
Uma mistura desta merda toda.
A dermatologista disse que foi a cauterização q fiz no cabelo na semana passada...
Os meus cabelos ficaram lindos, mas a minha voz... porra, eu e Angela Rô Rô tamos pau a pau, no bom sentido, é claro!!
mas vamu-ki-vamu!!
Hoje tem festa da empresa... não tem nada melhor...
mas confesso q tô tão caidinha (eu e meu olho) q minha vontade era ficar em casa dormindo...
boa noite.
zzzzzzzzzzzzzzz...

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Banda (com vocalista fofa) da semana: Paramore*

Eles já estão “bombando” há uns três anos, mas só agora parei para dar uma conferida no som do Paramore. Não é bem a vertente do rock que escuto com frequência ou que gosto, mas vou confessar...Até que curti o que ouvi. Falo, especificamente, do disco “Riot!” (2007) e que traz alguns dos “hits” do jovem grupo norte-americano, como “Thats What You Get”, “Misery Business”, a bacanérrima “Crushcrushcrush” (clipe abaixo) e “Decode”, que faz parte da trilha sonora de outro fenômeno adolescente, a adaptação cinematográfica do livro “Crepúsculo”. Transitando entre o pop punk e o emo, a banda nascida no Tennesse esteve aqui no Brasil ano passado e fez shows com casa cheia em São Paulo, Porto Alegre e no Rio de Janeiro. Pois é, até bateu uma pontinha de arrependimento por não ter ido na época. Não apenas pela música, mas também pela gracinha da vocalista Hayley Williams, a-menina-elétrica-dos-cabelos-cor-vermelho-alaranjado.
http://www.youtube.com/watch?v=UF1DPMe8p6c
* Por Léo Melo, querido companheiro e amante das moçoilas de cabelos coloridos

Atchimmmm!

Meu presente de Natal chegou antecipado: uma crise alérgica dos horrores!
Com tudo a q tenho direito, é claro: tosse, espirro, dor no corpo e olhos inchados. E olha q desta vez o culpado não foi o boxe.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Amor, amizade e outras coisitas mais...

A busca pelo filme “Quando Nietzsche Chorou” começou há uns dias. Meu amor me pediu para vê-lo. O cara adora filosofia, sociologia, antropologia e outras "ias" do gênero. Eu não tenho vergonha de confessar que sou quase uma ignorante...
Enfim, não conseguia achar a fita disponível. A curiosidade foi sanada no último finde.
Adaptação de um dos maiores sucessos literários no Brasil, o livro homônimo de Irvin Yalom, a película conta a história de um encontro que não rolou na verdade entre o filósofo alemão "foda" Friedrich Nietzsche (Armand Assante) e o médico Josef Breuer (Ben Cross), professor de Sigmund Freud (Jamie Elman). Nietzsche é ainda desconhecido, pobre e com tendências suicidas. Breuer passa por uma fase negra na vida após ter se envolvido com uma de suas pacientes, Bertha (Michal Yannai), doida de pedra, por quem cria uma obsessão sexual.
Breuer é procurado por Lou Salome (Katheryn Winnick), "amiga" de Nietzsche, que quer curá-lo de sua depressão.
O tratamento vira uma aula de psicanálise, onde os dois terão que mergulhar em si próprios.Uma experiência anterior ao que conhecemos hoje sobre "terapia através da fala", que aliás sou fiel seguidora.
Não li o livro, embora Nietzsche sempre tenha me deixado curiosa. O que ouvi é que faltava profundidade, mas aí - me desculpem os puristas - toda adaptação sofre do mesmo mal. Fazer o quê?
Sim, o filme tem efeitos especiais sofríveis, quando mostram os pesadelos de Breuer, que não me parece genial, mas até meio tonto. Lou Salomé é quase uma piranha, sem escrúpulos, ao contrário do que foi na verdade (embora nunca tenhamos tido certeza sobre sua conduta na vida pessoal). E isso tb não tem importância... Mas em compensação a decoberta da amizade entre os dois protagonistas e a certeza do amor que unia Breuer e a esposa é bonita demais. Faz refletir. Destaque dos destaques: o ator Armand Assante na pele do filósofo. Sensacional!! Mostra um ser humano, longe do mito a que estamos acostumados a lidar nos livros, um cara marcado pela dor, sozinho, mais do que triste. Uma pitada de tormento, uma cabeleira de fazer qq mendigo da Cinelândia se arrepiar e um bigode que (Deus do Céu!) botar medo... O retrato da vulnerabilidade, do abandono a si mesmo. E depois, a fragilidade.
Valeu o filme!

Besouro voa

Vou aproveitar o post do meu irmão Léo Mello (abaixo) para comentar meio sem jeito que fui ver "Besouro" há umas três semanas. Só para variar, por conta da falta de tempo, não comentei absolutamente nada do filme. Mas acreditem: até eu q ando fazendo luta me empolguei muito com o filme.
Talvez eu seja a do contra, afinal me disseram que em apenas um fim de semana foram 130 mil espectadores... porém eu confesso qu enão fiquei tão feliz com a pélícula, não. É fato: as cenas de luta são fantásticas, bem ao estilo Kill Bill, filme consagrado de Huen Chiu Ku, coreógrafo que também fez tais cenas em Besouro. Bacaninha, bacaninha... Mas isso, convenhamos, não segura a onda...
A questão é que a história é muito fantasiosa e o elenco é jovem de doer. O filme conta a vida de Besouro Mangangá, um capoeirista brasileiro da década de 20 a quem eram atribuídos feitos heróicos e lendários. Palmas para a beleza de Jessica Barbosa, que faz dois papéis (Iansã eDinorá, este último paixão de Besouro) e para o potencial de colocar medo nas pessoas de Sérgio Laurentino, ator que interpretou Exu.
Fora isso, espere sair em dvd. É o suficiente.

Tô na área

Eu ando em falta mesmo com os meus nove leitores. Me perdoem, mas só hoje volto à vida, após dias e dias entulhada nomeio de textos e mais textos e mais textos. Era muito trabalho... Não que eue esteja à toa no momento, mas agora já dá para respirar e fazer xixi de vez em quando.
Enfim, tô na área.

Avatar Day!!!*

É hoje!!! “Avatar”, o super-ultra-mega-esperadíssimo novo filme do diretor James Cameron, estréia mundialmente nesta sexta-feira, 18 de dezembro. Considerada revolucionária e a mais cara produção da história do cinema, a ficção-científica consumiu algo na casa dos 500 milhões de dólares (do orçamento de produção a ações de marketing) e 10 anos de trabalho para ganhar vida. Na trama, ambientada no futuro, Jaze é um ex-fuzileiro naval paraplégico que é enviado a um planeta chamado Pandora. Lá, além da riqueza em biodiversidade, existe também a raça humanóide Na’vi (a figurinha azul que ilustra o pôster), com sua própria língua e cultura, o que evidentemente entra em choque com os humanos da Terra. Pelas críticas entusiasmadas, tudo leva a crer que o cineasta ganhador do Oscar por “Titanic” voltará a ser “Rei do Mundo”.
* Por Léo Mello, amigo querido e macaco de auditório de filmes de aventuras

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

A-ha volta em março para turnê despedida*

Menos de um ano depois de se apresentar no Brasil, o grupo pop A-ha voltará a pisar nessas terras em março. Só que essa vez, infelizmente, será a última. A banda norueguesa, que recentemente anunciou sua separação em 2010 após quase três décadas de carreira, fará uma turnê mundial de despedida dos fãs. A etapa brasileira da derradeira excursão incluirá shows em São Paulo (dia 10/3, no Credicard Hall) e no Rio de Janeiro (dia 13/3, no Citibank Hall).
* Por Léo Mello, amigo e fã dos bonequinhos noruegueses

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Domingo, Imprensa que Eu Gamo


"Domingo de sol, adivinha para onde nós vamos??..."
Galera, neste domingo, dia 13, feijoada do Imprensa que Eu Gamo. O bloco do meu coração faz 15 anos e começa a celebração da data.
Na Lapa.
Às 14h.
E viva o Zé Pereira!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!







Um dia muito especial

Tive um dia hoje realmente muito especial.
Consegui o resultado do século - com uma puta matéria na capa do jornal mais lido do estado, divulguei a casa para a qual trabalho, o evento que faço no domingo, meu namorido, meus amigos e, de quebra, um querido irmão e coaborador ativo aqui do blog conseguiu um passaporte para outro trabalho.
maravilha!
Quem dera todos os dias fossem assim...
Léozinho, vai em paz e sorte. Tua força é que nos fortalece.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Linda!!!!!!!!!!

É impressionante como exalamos a energia do que sentimos. Ontem, fui a uma bela festa, feita para a minha classe, num lugar bem bacana. Tive uma crise de "mulherzinha" e me produzi toda, com a ajuda de uma colega de trabalho com muitos dons para a área estética, com ênfase em maquiagem. Uma coisa!
Quando me olhei no espelho, mal me reconheci. Sem contar q comprei sandália nova, fiz as unhas, passei o secador nos cabelos. Tava me sentindo...
Vc sabe q muitos amigos vieram falar do quanto estava bonita??
Ai, q delícia!
Elogios, quando acreditamos serem verdadeiros, é como mastercar: não têm preço.

Câmera


Comprei uma nova câmera fotográfica e a estreei ontem. Uma delícia. A sensação de poder guardar um momento bacana para o resto da vida é única. É deter um pouco o poder da eternidade, não acham?
Muito bom...

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Rita II

A Rita levou meu sorriso
No sorriso dela meu assunto
Levou junto com ela o que me é de direito
Arrancou-me do peito
E tem mais
Levou seu retrato, seu trapo, seu prato
Que papel!
Uma imagem de São Francisco
E um bom disco de Noel
A Rita matou nosso amor de vingança
Nem herança deixou
Não levou um tostão
Porque não tinha não
Mas causou perdas e danos
Levou os meus planos meus pobres enganos
Os meus vinte anos, o meu coração
E além de tudo
Me deixou mudo o violão
(Chico Buarque - 1965)

Rita

Oito de dezembro, dois anos sem Dona Rita, minha avozinha querida. O dia amanheceu chuvoso, diferente do que foi naquele 8/12 de 2007. Era um dia lindo, céu azul. Show do Police no Maracanã e eu tinha passado pelo menos uns três meses na expectativa de ir ver o Sting. Uma empolgação doida. Voltava de Manaus a trabalho. A chegada ao Rio, porém, me reservava uma triste surpresa. Desisti do Police; tudo perdeu a importância. Fui me despedir da minha segunda mãe.
Curiosa esta questão da saudade. Em alguns momentos, acho que a saudade vai abrandando até que esquecemos das pessoas. Não conseguimos mais nos lembrar dos gestos, da voz, do riso. E assim aquela imagem se perde no horizonte da nossa memória. É preciso ver fotos, assistir a vídeos, ouvir histórias de quem estava ali, junto, para trazer à tona detalhes passados. No caso de perdas irreparáveis, a saudade é crescente. Nossa, quanta falta ela me faz! Dos papos, da cumplicidade, do companheirismo, da torcida sempre presente e até da cara feia quando eu xingava palavrões. Sei que fui a neta mais amada e mais mimada do mundo.
Bom ter esta lembrança... pena que hoje isso é só uma lembrança.
Com ela, aprendi a cozinhar além do básico, aprendi que a infância é um mundo de sonhos, aprendi que é preciso querer sempre mais, aprendi que é preciso ser feliz. Às vezes, o aprendizado vem pela dor, como na despedida dela. Tão jovem, tão doce, tão cheia de vida ainda, mas guardando em si um monstro capaz de dilacerar suas forças. Uma doença que toma conta de tudo.
Tenho plena noção de que eu poderia ter sido mais para ela. De que eu poderia ter estado mais presente, mais ao lado, mais perto. Não fiz nem o que pude. Estava sempre ocupada, sempre pre-ocupada com as minhas coisas. E ela ali. Firme e forte. Hoje, já não a tenho mais. E vejo que eu tinha tempo, que eu podia ter feito mais para aprveitar mais aquele tempo dela enquanto ela estava bem, mas não me dei conta disso. Realmente hoje vejo que ela não era eterna.
Enfim, até neste momento ela me ensina.
Curti muito cada momento com ela, mas poderia ter sido um pouquinho mais. Queria muito que meus filhotes tivessem a avó que tive, que leva à praia nas férias, que vira criança brincando junto de massinha, que acompanha o crescimento, que faz comidinhas especiais, que ouve as histórias sempre interessada, que quer saber cada sentimento que se passa dentro do outro.
Mas eles não terão... Não a mesma. Espero que a deles tb seja tão especial, tão cheia de virtudes, tão amiga. E que eles possam enxergar isso.
Ter alguém com quem contar sempre é divino.
Fica a saudade e o aprendizado.
Valeu, Vozinha. A gente se encontra por aí.
Amo você.


8/12

Hoje é 8 de dezembro. Dia de Nossa Sra. da Conceição. Dia de Oxum, a deusa do Amor. Salve ela!

Shimbalaiê para vc também

Curiosidade jornalística: o que diabos é shimbalaiê?
Putz, a música da Maria Gadu colou em mim e não consigo mais me livrar dela. Como boa jornalista, porém, me questionei sobre o significado da palavra. Será q é indígena? Hindu? Latim?? rsrs...
Bem, catei na internet e, segundo consta, a própria compositora inventou a palavra quando ainda era criança. Será? Outra resposta dava conta de q tem vários significados: amor, alegria. Outra dizia que é um cumprimento, um alô para quem encontrou tais sentimentos.
Eu não sei.
Mas não me surpreenderia se não fosse nada.
Afinal, o que é Maria Gadu? Deve ser tb um apelido para outro nome, né?
Mais uma coisa para ser procurada na internet!
Seja lá o que for, a moça nasceu com o traseiro para lua. Emplacou a música na novela das oito, tema dos personagens mais divertidos (Rafaela e Dora), e agora vem com mais duas na próxima novela das sete!
Gadu deve ser um amuleto da sorte, um pé de coelho, uma figa ou qq coisa do gênero.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Bono, não torça para o Brasil na Copa!!! *

Já estou com medo. O sorteio das chaves da Copa do Mundo na última sexta-feira não foi tão generoso com a nossa seleção. Caímos no mesmo grupo da Coréia do Norte, mas também das preocupantes Costa do Marfim e Portugal. Porém, o meu maior temor não é tanto os nossos adversários. E sim o pé frio do Bono Vox. Como assim? Explico. Quando o U2 veio ao Brasil pela primeira vez, em 1998, ano da Copa da França, o cantor disse nos shows que torceria por nós. Resultado: tomamos aquela lavada de 3 a 0 dos donos da casa na final. Em 2006, o U2 voltou para duas apresentações em São Paulo e novamente, em pleno Morumbi, Bono revelou aos milhares de fãs que torceria pela equipe brasileira. E eis que fomos eliminados outra vez pelos franceses, nas quartas-de-final do Mundial da Alemanha, com um gol de Thierry Henry - por ironia do destino, o mesmo jogador que desclassificou a Irlanda de Bono na repescagem da próxima Copa, no polêmico lance com a mão.
Agora estamos prestes a chegar a 2010, ano da Copa da África do Sul e, pelo que tudo indica, de uma nova passagem do U2 por aqui. Boatos na internet dão conta que a atual turnê da banda deve passar pelo Brasil em abril. Mas não será necessário esperar até lá para começar a roer as unhas. O programa Fantástico, da Rede Globo, exibiu ontem uma entrevista exclusiva com Bono sobre a nova causa em que o vocalista está envolvido: o combate à Aids na África. No fim da conversa, o repórter fez a maldita pergunta sobre qual seleção ele iria torcer na Copa. Diplomático, Bono disse que seria a Costa do Marfim, em homenagem ao atacante Didier Drogba, outro embaixador da campanha contra a Aids. Só que o cantor lembrou que estava falando para uma emissora brasileira...E aí já viu...Perguntou se poderia torcer também por nós....Deus que nos abençoe...

*Por Léo Melo, o grande, inenarrável, sem palavras maior fã de Bono Vox e torcedor do Brasil

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Magooooooooooei!*

Ih!! Pela primeira vez um post meu aqui no blog recebeu um comentário. Ainda que tenha sido metendo o cacete (sem duplo sentido, por favor!). O texto em questão que motivou a discórdia e o ódio foi sobre o novo disco do Danger Danger, “Revolve”, lançado em setembro e que eu considerei como forte candidato a melhor do ano. Um leitor (anônimo) não concordou comigo. Afirmou que o que eu disse era uma porcaria e me indicou os discos "Grand Union" (do Firebird), "Different Realities” (do Siena Root) e "Guillotina Drama" (do Black Bonzo), na opinião dele, os mais bacanas de 2009. Admito que até então não conhecia as três bandas e os tais discos recomendados. E fui lá conferir.
De cara, já olhei com especial atenção para duas delas, Siena Root e Black Bonzo, pois são suecas. Costumo dizer que o mesmo talento que temos aqui no Brasil para gerar grandes jogadores no futebol, a Suécia e os demais países escandinavos (Dinamarca, Noruega e Finlândia) têm para produzir bandas de rock. E em suas mais diversas vertentes. É impressionante! Não sei o que rola naquelas terras do norte da Europa. Talvez seja o frio intenso que faz naquela região, motivando a molecada a ficar em casa estudando música e tocando o dia inteiro... Ah, os discos...
Confesso que achei os três interessantes. As bandas têm uma sonoridade que remete aos anos 1970 e lembra grupos clássicos como Urian Heep, Led Zeppelin, Deep Purple e Queen. Mesma influência, aliás, que traz a outra indicação do leitor anônimo, a banda Firebird. Numa rápida pesquisa no Google, descobri que ela é liderada pelo guitarrista Bill Steer (ex-Napalm Death e Carcass) e tem como fonte de inspiração Cream, Free... E os caras ainda gostam de Rush, uma das minhas bandas prediletas, tendo até já gravado um cover de “Working Man", do trio canadense.
Por fim, agradeço as indicações do leitor. Valeu aeee, Anônimo!
Mas, cá entre nós...
Eu prefiro mil vezes o novo do Danger Danger.
* Por Léo Melo, colaborador amigo e debutante no quesito "há comentarios sobre o meu post"

Anônimo

Caríssimos leitores, comunico hoje que fiz uma especial descoberta: o grupo de pessoas fiéis aos meus textos aumentou. Agora, não são mais nove, são dez leitores que acompanham estas mal traçadas linhas na grande rede q chamo de meu blog.
Na última semana, o novo leitor me fez o favor de me gerar uma bela risada logo no começo do dia. Dizendo que achava realmente q eu estava grávida, em função de um post sobre o non sense das pessoas que se intrometem na vida dos outros, faltam com a educação, dão gafes, fazem perguntas constrangedoras.
Adorei... ele mesmo um exemplo claro do que eu disse!
Infelizmente, este nosso novo amigo prefere não se identificar e responde pelo singelo pseudônimo de "Anônimo". Sem problemas... Há espaço para todos.
Leitores são sempre bem-vindos.
Querido Anônimo, obrigada pela sua participação e qdo quiser pode pintar qtas vezes achar conveniente. A democracia é a maior característica da internet. Graças a Deus! Leozinho Melo, meu colaborador favorito, tb dá as boas vindas a vc no post acima!
valeu!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

MENGOOOOOOOOOOO!!

Um amigo (fala, Mará!) querido que faz parte da horda de oito (ou serão nove agora?) leitores deste espaço me questionou esta semana pq não comentei absolutamente nada a respeito do meu time de coração. Sim, eu ando meio sem tempo mesmo, mas a verdade é que a galera tem falado tanto sobre o assunto, que tenho muito mais lido do que tido vontade de escrever...
Sabe como são estas coisas de ser flameguista não praticante? É mais ou menos por aí.
Mas para não deixar passar em branco, aí vai:
MENGOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!

Viagem ao passado

“I don't care where I go
When I'm with you
When I cry You don't laugh
'Cause you know me
I'm in you
You're in me
I'm in you
You're in me
'Cause you gave me the love
Love that I never had
Yes, you gave me the love
Love that I never had…”

Lembra desta música? Bem, não é a mais popular do Peter Frampton, mas é gostosíssima. A mais famosa, acredito eu, é "Baby I Love your Way" (abaixo). Cheguei hoje ao trabalho ouvindo a primeira sobre a qual comentei. Uma viagem à minha pré-adolescência, que fiz questão de fazer enquanto a canção tocava no rádio. Na época, tinha uma amiga (por onde será que ela anda?), queridíssima, que era pouco mais velha que eu. Era vidrada em astros estrangeiros e me apresentou aquele loiro cabeludo. Me apaixonei, né?? Aliás, como era do meu feitio.
A paixão dela atendia por outro nome: Leif Garret. Era um carinha loiro, bem mais jovem, ator e cantor de muiiiito sucesso. Aqueles típicos casos de talento precoce, que sabemos que tem tudo para dar merda... Enfim, passávamos tardes inteiras suspirando pelas fotos que encontrávamos nas revistas, recortando e colando nas paredes do quarto dela.
Cheguei ao escritório inspiradíssima pela saudade. Fiz uma visita rápida ao meu camarada Google para saber por onde andavam estas figuras. E constatei mais uma vez as surpresas que a vida nos traz. Frampton não está sumido – lembrei q cheguei a vê-lo há pouco tempo num destes programas da TV fechada. Agora é um senhor de quase 60 anos, a cabeleira foi-se com o tempo, a vitalidade da juventude já era. Apesar disso, o sorriso é o mesmo, continua ativo e pilotando sua guitarra precursora dos acordes de Guns and Roses e Bon Jovi. Até ganhou um Grammy recentemente por um disco instrumental.
E Leif? Bem, Leif não teve a mesma sorte. Sua trajetória não foi tão bacana qto a de Frampton. O show bizz é mesmo implacável com quem não segura a onda. O cara se envolveu com drogas e deu adeus à fama. Aliás, pelo visto, deu adeus à sua vida inteira, pq já foi preso várias vezes por porte de cocaína e até já causou um acidente que prendeu seu amigo a uma cadeira de rodas para o resto da vida. Triste, muito triste.
“Shadows grow so long before my eyes
And they're moving across the page
Suddenly the day turns into night
Far away from the city
Don't hesitate
'Cause your love won't wait
Ooh baby I love your way
Wanna tell you I love your way
Wanna be with you night and day…”

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Visita

Já descobri o real motivo da visita ao Brasil do presidente do Irã, Ahmadinejad. O cara veio dar aulas ao nosso Lulinha como ser cínico. Um diz que não houve holocausto; o outro diz que não houve DEMsalão.

Dia Nacional do Samba

Hoje é o Dia Nacional do "Rei do Terreiro". No ano passado, me aventurei pela primeira vez a ir a Oswaldo Cruz. No trem q sai da Central, um sufoco danado, mas a festa no bairro é deliciosa. Quem não foi, não pode perder... nem q seja para experimentar. Tem batuque em cada esquina, uma multidão de gente se espremendo e comidinhas e bebidinhas mil. Vale a pena.
Neste ano, porém, tô mais para fazer um programinha mais light. Vou ao berço do samba, minha querida Lapa, assistir à galera do Samba da Amendoeira, no meu novo habitat, Balneário da Lapa.
E quem quiser q me acompanhe.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Gorda II?

agora, já q estou no assunto vou me alongar...
queria muito ter mais força de vontade emais facilidade para emagrecer. A junção destes dois fatores realmente têm me tirado do sério. Inúmeras vezes me pergunto pq venho fazendo dieta - pelo mnos durante a semana. A verdade é que há meses não emagreço um grama. É certo que não engordo, mas tb não reduzo em nada o meu peso.
na teoria, emagrecer é uma questão matemática. Se continuasse comendo o mesmo e começasse a fazer o exercício, o certo seria... emagrecer. Se fechasse - ainda que um mínimo - a boca e aliasse a academia, o certo seria... perder peso (perder, não, pq não quero achá-lo de novo!).
Mas...
Comigo não tá funcionando desta maneira!
Dá vontade de chutar o balde.

Gorda?

Tô para saber o que faz as pessoas serem tão desagradáveis. Vc já imaginou em sair de casa com a primeira roupa q encontrou no guarda-roupa, em direção à acdemia (que não é a minha preferência, cheia de bolsas e de sono e... ser questionada na rua se está grávida, única e exclusivamente pq está com um vestido solto??
Ufa!!
Ou seja, se estou parecendo uma grávida é pq... estou gorda. Ah, não, logo pela manhã é demais...