Uma jornalista, cabeça a mil. Vontade de debater o mundo que me rodeia, comentar o dia-a-dia, trocar ideias livremente. A busca por um espaço democrático onde pudesse exercer minha criatividade e mostrar minha visão da vida resultou em "Crônicas de Saias".

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Ainda sobre a coroa...

Passei boa parte do almoço de hoje discutindo com o meu amigo Edu Aveiro sobre o quanto a morte nos torna melhores. É uma teoria minha da qual ele compartilha. E nãoprecisa ser artista para isso, mas já que estamos diante de uma trágica história da vida real não podemos deixar de comentar.
Michael Jackson há uma semana era o pedófilo, o maluco, o decadente do pop. Hoje ele é o rei.
Jamari França, meu querido crítico de música do Globo, pensa o mesmo e fiquei feliz em ler o que eu teria escrito. Exatamente os meus pensamentos.
"Todo mundo sabe que morrer cedo é uma receita infalível para se criar um mito. Que o diga James Dean, que estrelou apenas três filmes e é um dos maiores mitos do cinema. Michael Jackson tem uma importância infinitamente maior e vai vender horrores agora. Mais uma vez a morte é um excelente negócio."
É isso mesmo!
Michael Jackson sempre foi um ícone pop nota 10 e acho que já está mais do que na hora de homenagearmos nossos ídolos enquanto ainda estão vivos. Sua vida pessoal era algo para nós, fãs, não deveria interessar. Misturamos tudo, o mito e a pessoa, e não demos o divino valor ao seu potencial artístico.
Agora, se repetirá o que sempre acontece: o mundo corre às lojas de discos para adquirir seu trabalho. Tarde demais...

E a coroa vai para...


Pois é.
"The King is Dead".

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Intervalo comercial

A boa publicidade realmente encanta. Eu amo TV e meu sonho de consumo era que o tempo de intervalo comercial fosse tão prazeiroso quanto a atração a que assisto. É uma chatice imaginar que os três minutos (?) entre um bloco e outro são feitos só para a gente fazer xixi ou colocar o saco de pipoca no microondas. Por isso, bato palmas para os publicitários talentosos. Ainda tenho pena dos comerciais de cigarro terem sido abolidos. A Hollywood tinha propagandas sensacionais, com temas que até hoje ressoam nos meus ouvidos. Dava vontade de fumar mesmo.
E a menina do primeiro sutiã do Olivetto? Sem comentários, né? Outro dia vi uma entrevista com a Patrícia Lucchesi e notei que a moça mudou tanto... Minha memória ainda é daquela época e a achava linda no alto de sua inocência de 11 anos. Eu e metade do mundo. O seu sucesso retumbante rendeu até livro assinado pelo seu criador.
Na atualidade, não dá para deixar de comentar o peixe-cão ou o cão-peixe do comercial do SpaceFox, da VW. Criado pela AlmapBBDO, mostra um cara que é surfista e sonhou ter um animal de estimação que “às vezes era mais cachorro, às vezes mais peixe”. E o bicho o acompanha a todos os lugares. Não sei quem pensou nisso, mas deve ter rolado uma marola de maconha no brainstorming... Uma viagem e tanto, mas muito criativa! Até eu quero um peixe-cão tão simpático. A agência tá concorrendo com ele a um Leão de Ouro no Festival de Publicidade de Cannes. O resultado sai no sábado. Vamos torcer.
E o menino que ama brócolis? A novidade deste é que vai ter uma continuação. Batizado de “Lição de Casa”, e tb criado pela F/Nazca, vai ser estrelado de novo por Rafael Miguel, o personagem do primeiro filme da campanha que pedia pra mãe comprar verduras no supermercado. Dessa vez o garoto aparece praticamente implorando para fazer lição de casa em vez de brincar. O filme é encerrado com o conceito: “Essa criança provavelmente não existe. Mas isso existe (foco na lata de Sustagen Kids). Sustagen Kids. O complemento diário de vitaminas e minerais que o seu filho adora”.
Pô, também quero fazer um menininho que beba Sustagen!

As Panteras

Lembro-me ainda criança brincando com as minhas amiguinhas de "As Panteras". Fingíamos lutar artes marciais, inventávamos personagens, criávamos roteiros de polícia-e-ladrão. Impossível esquecer o seriado que bombou no fim dos anos 70. A história das agentes secretas mais bonitas da história fez tanto sucesso que acabou sendo refilmado há poucos anos com uma leva jovial - Drew Barrymore, Lucy Liu e Cameron Diaz.
Pois é...
Hoje fiquei triste.
Farraw Fawcet morreu. A linda atriz - a loira do trio - foi vítima de câncer depois de uma longa batalha contra a doença.
Com ela, vai embora um pouco do glamour da história e a lembrança do penteado mais armado de laquê que a TV já viu.

Está explicado...

Já sei.
Estou no meu inferno astral!

Cruzes!

O excesso de trabalho, o estresse diário, minhas obrigações comigo e com o mundo ao redor realmente me roubaram a energia que vinha crescendo em mim nos últimos tempos. Ando num cansaço que só Deus sabe... O resultado é que estou reclamona que só. Nem eu mesma tô me aguentando.
Acabei por trancar a academia, a dieta não está das melhores - só emagreci dois quilos no primeiro mês, o que para mim é inacreditável, tenho tido sensações de desânimo e até uns pensamentos meio esquisitos. Me recuso a confessá-los porque os meus sete leitores podem achar que tô ficando meio doida, mas confesso que preciso fazer algo nesta direção.
Até a perda do diploma me deixou chateada, acredita?
Será uma TPM fora de época?
Alguma coisa está fora da ordem...

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Aqui dentro...

Somos frutos das nossas experiências. Somos frutos da nossa educação. Somos frutos do nosso mundo, do que vimos, do que sentimos, do que nos ensinaram. Hoje, me olho e me pergunto se gosto do que vejo. Não dá para gostar de tudo, nunca. Somos seres humanos, passíveis de falhas. E assumir isso tira das costas um grande peso. Confesso, porém, que estou satistisfeita com o que me tornei. E isso é muito mais do que vejo no espelho.
Ainda desconheço determinados cantos obscuros, ainda tenho reações que me surpreendem, ainda tenho sonhos com o que nem imaginava, mas o que está sob os meus olhos, à luz dos meus sentidos, me deixa feliz. Sou um ser em permanente estado de metamorfose e isso, embora me assuste vez ou outra, também me faz viva. Que bom... Houve um tempo em que nada me tirava do controle, nada me fazia surtar, nada me deixava esfuziante ou triste. Era um estado morno de tranquilidade. Hoje é diferente. O hoje é diferente...
Tenho medo, sim. E não poderia mentir sobre isso. Tenho medo da vida, da dor, da perda, do tempo. Tenho medo de baratas, de escuro, de altura, de avião. Mas também adquiri coragem para buscar meus objetivos, para encarar os desafios, para ser feliz. Porque ser feliz tb dá medo. Será que é isso tudo mesmo? Será que mereço? Será que caba em algum momento? Será qu estou preparada para isso?
Martha Medeiros fez uma crônica certo dia falando que o melhor lugar do mundo para se viver era dentro dela. Durante algum tempo pensei sobre o tema. Sempre imaginei que o melhor lugar para se viver era a minha casa, mas notei que minha melhor casa é dentro de mim. Posso estar enrolada no meu edredon num dia frio, na minha intimidade, com meu cachorro, comendo pipoca e vendo sessão da tarde - para mim, um programa delicioso, mas se não estiver de bem comigo mesma, nada disso será bem vindo. Pois bem. O melhor lugar para viver, sim, é dentro de mim - a melhor casa do mundo. Com meus erros e acertos. Ainda espero que sejam menos erros, claro! Também não sou mártir, mas se tiver que incluí-los... Paciência.
Vamos em frente. São os benefícios da maturidade.

Ralando...

De longe, já avisto mais um fim de semana de ralação. Estarei de plantão, como parece que vai ser uma regra na minha nova vida.
Espero que o sacrifício valha a pena em algum momento.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Ufa!

Senhor, dai-me a paciência dos deuses.

Guti-guti

Acho que entre os meus sete queridos leitores, eu não tenho nenhum que já tenha bebês em casa. O universo de fraldas, pomadinhas e choro na madruga ainda não faz parte da vida deels... acho eu. De qualquer forma, se estiverem se preparando (como todos nós sempre estamos), não podem deixar de conhecer o blog da minha querida amiga e jornalista Michele Roças. Temos nos falado nos últimos tempos e matado as saudades da época em que trabalhamos juntos. Mic é uma rata da internet e conhece tudo deste mundo. Seus filhotes ganharam um blog delicioso, que coloco entre meus favoritos e sugiro que vcs conheçam. Para todas as idades, mas em especial para quem pensa em gerar uma criaturinha nos próximos tempos.
Confira: http://micdani.com.br/blog/

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Um sábado memorável

Três dias após a perda da obrigatoriedade do meu diploma de jornalista, promovi - junto com minha querida Marina Perin - um puta evento de jornalistas aqui no Rio. Não sei foi o primeiro ou se será o único, mas foi duca.
O dia era de sol e as mãos suavam de tensão, mas foi lindo, como diria Caetano Veloso. A casa é bacana, a comida primorosa, o clima de primeira. Ou seja, motivos para beber não faltaram. Quer saber sobre o absurdo de termos sido comparados a chefes de cozinha? Virou chacota generalizada. Válido para dar boas risadas.
Mas acima disso tudo o reencontro é uma dádiva. Rever pessoas que gostamos e/ou fizeram parte da nossa história é sempre um grande prazer. Teve gente que me ensinou a escrever, a descobrir a diferença entre pauta e lauda, a saber o que era lide e o porquê de ele não estar no pé dos textos, a correr com os pensamentos e com os dedos na máquina de datilografia (ainda era ela) porque tínhamos horário... E mais: gente que me ensinou a ser gente (pelos dois lados - pelo amor e pela dor), gente que cresceu comigo, que se divertiu comigo, que viveu belos e maus momentos comigo. Enfim, um pouco de mim estava ali. E foi memorável.
Além da beleza de estar entre os meus e o tesão de produzir uma festa que colocaria inveja na assessoria de imprensa do Planalto - afinal foram quase 60 jornalistas num mesmo local, tive o prazer de testar meu poder como promotora e mostrar um pouco do trabalho do meu cantor favorito Daniel Pereira. Mais um de nós, jornalista, blogueiro. E ele não decepcionou. Mostrou a que veio.
Foi um momento feliz. Quinze anos após a criação do Plano Real, época em que debutava como repórter, consigo reunir uma galera que faz a diferença. Gente de todos os lugares, que começou na escola JC - o objetivo inicial deste encontro - e que agora escreve as manchetes dos grandes veículos da mídia especializada.
Se para o Supremo somos nada, posso dizer que pessoalmente somos mais. E aquele sábado, dia 20, entra para a nossa história como uma data inesquecível.
Que possam vir outros...

A cada 15 segundos esquece os últimos 15

Sinceramente, estou enojada - cada dia mais - com a política brasileira.
A ressurreição de Renan Calheiros é impressionante. Embora seja um tipo muito pouco confiável - fiel somente aos seus princípios, é um cara que de alguma forma tem uma força que só Deus sabe. Ele vai atrás de seus objetivos e não importa de que maneira ele atinge todos. Um trator. Ressurge das cinzas, independente do escândalo em que se envolva. Nem o Lula, que considero um ás na política, segura o cara. Só matando...
Agora, como se já não nos bastasse, o Collor volta às bocas. Não dá para acreditar que esta criatura esteja de volta. A impressão que tenho é que o fato de ganhar as manchetes só faz dos "profissionais" da política brasileira mais populares. É exatamente o contrário do esperado.
Ou é isso ou o brasileiro tem memória de peixinho de aquário: a cada 15 segundos esquece os últimos 15.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Chegou!

Vamos ao fim de semana??
Nunca dois dias de folga foram tão esperados...

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Sem diploma

Desde ontem, fui autorizada a jogar meu diploma no lixo. Afinal, para ser jornalista agora não precisa mais ser diplomado, fazer um curso superior, ser preparado para tal. Concordo em parte com o que disse o relator do processo no STF, mas sinceramente acho um retrocesso. Não só por ter escolhido viver desta profissão, mas porque acho que ela é importante, sim, para a sociedade. Aliás, muito mais do que várias outras que estão por aí. Vale frisar inclusive que são os jornalistas que inúmeras vezes salvam vidas com suas matérias, com suas denúncias, com suas idéias.
Conhece aquele ditado: de médico e louco todo o mundo tem um pouco? Há muito tempo, eu já tinha acrescentado uma outra função na qual todos se acham no direito de exercer: a de jornalista. E isso antes desta polêmica. Afinal, não há um ser humano que não queria após ler um texto inserir uma vírgula que seja. Imagina agora...


**


segue a matéria na integra:


STF derruba exigência de diploma para jornalista

Por 8 votos a 1, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a exigência de diploma para o exercício da profissão de jornalista. A decisão foi tomada no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 511961, interposto pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (Sertesp) contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), que afirmou a necessidade do diploma, contrariando uma decisão da primeira instância numa ação civil pública.No recurso, o MPF e o Sertesp sustentaram que o Decreto-Lei 972/69, que estabelece as regras para exercício da profissão – inclusive o diploma –, não foi recepcionado pela Constituição de 1988.Votaram contra a exigência do diploma de jornalista o relator, ministro Gilmar Mendes, as ministras Cármen Lúcia Antunes Rocha e Ellen Gracie, e os ministros Ricardo Lewandowski, Eros Grau, Carlos Ayres Britto, Cezar Peluso e Celso de Mello. O ministro Marco Aurélio votou favoravelmente à exigência do diploma. Não participaram do julgamento os ministros Menezes Direito e Joaquim Barbosa, ausentes justificadamente da sessão.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Vamos relembrar os velhos tempos?

Realizo, neste finde, um desejo de muito tempo.
No sábado, dia 20 de junho, a partir das 13h, reúno jornalistas e amigos num evento que promete entrar para a história do jornalismo carioca. O que começou como uma reunião para coleguinhas – em sua maioria profissionais que fizeram parte da escola chamada Jornal do Commercio, onde comecei - de repente cresceu e agora parece que vai ser uma comemoração generalizada, juntando várias redações e assessorias mil.
Um delícia. Trabalhosa pacas, mas que já está dando muito prazer. Afinal, é a festa do reencontro.
Para comemorar a data, a garantia de uma feijoada dos deuses e um bom samba (leia-se Daniel Pereira - também jornalista - e sua trupe) regado a cerveja gelada.
O sonho virou realidade.

Naftalina

O cheiro de naftalina continua no ar do show business brasileiro. Graças a Deus para mim, saudosista de carteirinha. Deus qu eme livre para outros que detestam esta coisa de volta ao passado.
Léo Melo , meu parceiro de blog e de birita, me confirmou ontem que o Information Society desembarca no Rio, dia 7 de agosto. É uma sexta-feira e o show é nã-sei-onde. Mas tô a fim de ir ver!
Mais um da série será o Depeche Mode, que confirmou apresentação aqui, dia 22 de outubro, ainda sem local definido.
Vambora, galera!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Bum!

Ai, que tensão.
Experimenta juntar um trabalho estressante com brigas em família logo pela manhã e mais plantões de fim de semana... Ou seja, é quase uma bomba-relógio.

domingo, 14 de junho de 2009

Só quem tem ou teve animais de estimação sabe a alegria que estas criaturinhas são capazes de trazer às nossas vidas. Já falei sobre isso aqui, mas confesso que há dias que este sentimento é mesmo mais forte em mim e sinto a necessidade de colocar para fora. Tive uma diversidade grande de bichinhos até hoje e sou suspeita para falar qualquer coisa sobre o tema. Gatos, cachorros, micos, papagaios, cada um na sua magnitude, contribuem para nos ensinar no dia-a-dia o que é amor, amizade, dedicação.
Quem nunca chegou em casa e foi contemplado com uma festa canina - com direito a abanar de rabo, latidos e corre-corre, não tem idéia da dimensão disso. Para eles, não tem chateação, não tem mau humor, não tem chefe perturbando, não tem TPM. O ponto alto da vida é saber que o dono está chegando em casa e que a partir daquele momento seu melhor amigo estará ao seu lado. Não tem tempo ruim: às vezes, é melhor do que gente mesmo, como já disse Rita Lee.
Tive um gato durante anos na adolescência que era o chamego da família. E nos acompanhou nos momentos mais felizes e mais tristes de nossas vidas. Fiel a nós e não somente a nossa casa - até porque éramos quase nômades. Um ronronar manhoso e um aconchego sobre a minha barriga eram o presente que eu recebia logo ao chegar da faculdade e me deitar no sofá.
E o papagaio que eu e meu irmão ganhamos do meu pai ainda crianças? A ave deu lugar a um miquinho que pouco durou na árvore lá em casa. Mas era lindo, um barato de bicho. Quando ele se despediu de nossas vidas, o Louro tomou seu lugar. Era diversão garantida. A paixão de meu pai, a alegria de minha mãe que passava o dia a tentar conversar com ele.
Isso sem contar com todos os pintinhos que passaram pela família. Você é do tempo que pintinhos eram trocados nas kombis por garrafas? Pois é, eu sou. Moradora da Baixada, era diária a passagem dos carros oferecendo os bichinhos. E uma farra para nós, crianças. Me lembro que tivemos um que cresceu e teve que ser transportado para a casa da minha bisavó. Um pintinho cabia na nossa casa, mas uma galinha... Era difícil.
Cachorros? Já tive alguns. Cada um a seu jeito foi um ensinamento de vida: Amor, Lobão, Puna, Pichot. Hoje tenho lá em casa uma figurinha chamada Roni, um cãozinho herdado da minha avó querida que já não está entre nós. Cheguei à conclusão de que nossos destinos estavam entrelaçados desde que ele foi para a casa dela, afinal ele a princípio seria meu. Como tive dúvidas, ele teve o papel de ser um grande companheiro para ela nos últimos anos de sua vida até a hora de nos encontrarmos. E nos apaixonarmos.
Ele me acompanha a todos os lugares onde posso levá-lo, sem grilos. É um cãozinho comportado, que se adapta bem às situações. Coloco uma de suas gravatas... e pronto. Um gentleman.
O olhar de um cão não tem igual. As atitudes são majestosas. A companhia silenciosa é indescritível. E uma lambida matinal na cara não tem preço: o despertador perde sua função.
Sempre que levo Roni para tomar banho na pet, reafirmo meu pensamento de que pessoas que têm animais de estimação são melhores. Se são capazes de cuidar e amar um bicho, devem achar o ser humano no mínimo respeitável. E crianças que convivem com animais em casa? Para mim, é fato: são pequenos mais amorosos, mais amigos, mais tranquilos, que sabem o valor de um vida.
Se você nunca teve esta experiência, adote um bichinho. Aliás, tenho um projeto de que o próximo morador lá de casa - assim que eu ganhar um pouco mais de espaço - será um amigo conquistado na Suípa. Quero dar um lar para um daqueles milhares abandonados por lá. Acho que podemos ser muito felizes.
Quem sabe você não se anima?



sábado, 13 de junho de 2009

O Rio continua lindo


Hoje, atravessando a ponte Rio-Niterói, aproveitei para curtir o pouco que dava da paisagem à minha volta. Mesmo com sono e pilotando meu possante, deu para visualizar o sol que teimava em sair por entre as nuvens, uma baía azul, uns barcos perdidos no horizonte, um mar cor de prata. Sim, é verdade. Nste início de inverno, com o céu cinza de tantas nuvens de chuva, o sol luta para sair e joga sua luz prata no mar. Coisa linda de se ver.
Para o outro lado, vê-se os prédios do centro da cidade, o aeroporto, uma parte da orla da Zona Sul. Para onde quer que se olhe o Rio de Janeiro é lindo.
Neste momento, enquanto escrevo, olho pela janela do escritório e me deparo com o Morro do Pão de Açúcar. A natureza foi realmente generosa conosco.
Quero iniciar este sábado sonado declarando meu amor por esta cidade. Tão abandonada pelos políticos, mas tão bem projetada por Deus.

Zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz

Um sono na alma...

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Chove....

Lá fora, chove cântaros. Decidi trabalhar a sexta-feira vestida de mulherzinha e me dei mal. Minha meia está uma visáo do inferno, afinal na hora do almoço a chuva caía e respingava nela. Imagina a situação. Eu odeio guarda-chuvas, mas foi inevitável comprar um daqueles descartáveis.
Não me incomodo com o frio - aliás, adoro, mas quando São Pedro resolve chorar suas pitangas copiosamente a situação fica crítica.
A previsão é de que o finde mantenha a temperatura e o tempinho bunda. Tb não vou nem reclamar... afinal, estarei de plantão. É muito deprimente trabalhar e ficar fitando o sol maravilhoso e o dia inebriante que fazem lá fora pela janela. Neste caso, me dei bem.

Dúvida

Carolzinha bellei, que agora divide a trabalheira comigo, me pergunta:
melhor passar o dia dos namorados sozinha ou o Carnaval namorando?
Diz aí, caro leitor.

Lindo!

FELIZ DIA DOS NAMORADOS!!

Frase do fim de semana

Nada pode ser tão ruim que não possa piorar...

quarta-feira, 10 de junho de 2009

É show!!

Confesso que desta vez falhei no quesito assessoria de imprensa. É q minhas novas funções no trabalho me roubaram todo o tempo e me impossibilitaram de avisar com mais antecedência sobre o show que o meu cantor favorito, Daniel Pereira, faz hoje, no Bar da Ladeira, a partir das 21h30. A apresentação é a primeira depois do lançamento do disco e não poderia ser em outro lugar que não fosse onde tudo começou.
Atenção para o detalhe: este AINDA não é o lançamento.
Quem ainda não viu o cd, bela oportunidade para pintar por lá e conhecer as canções que vão embalar o Brasil em breve. Quem já conhece, uma chance imperdível para colocar à risca o seu poder de "decoreba".
Vejo todos lá e um beijo.

20 COISAS QUE VOCÊ NUNCA VIU

- Roberto Carlos de bermuda
- Filho de prostituta chamado Júnior
- Genro com retrato de sogra na carteira
- Enterro de anão
- Ex-gay
- Santo de óculos
- Baiana vendedora de acarajé ser assaltada
- Lombardi
- Cabeça de bacalhau
- Negros gêmeos
- Chester vivo
- Entrevistador do IBOPE
- Papel higiênico em banheiro público
- Salário durar 30 dias
- Pai de pai de santo
- Previsão da Mãe Diná dar certo
- Ser fiel até que a morte nos separe
- Uma japonesa vesga
- Quem não lê e-mail em horário de trabalho.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

De cabeça para baixo


"O mundo tá ao contrário e ninguém reparou..."

quinta-feira, 4 de junho de 2009

De malas prontas


Achei nesta semana q estava trabalhando pouco (só rindo!) e resolvi emendar dois trabalhos, um deles envolvendo uma viagem de dois dias a Aracaju. Num pisca de olhos, tudo resolvido. Isso num momento em que nem posso pensar em avião que tenho arrepios.

Pois bem, chegar, cheguei. E fico até amanhã por aqui. Agora rezo pela volta e por uma boa noite de sono, porque a turbulência me deixou num estado de tensão nunca visto.

A sexta-feira vai ser pesada e só penso na minha casinha, no meu cachorro, meu namorado, comidinha caseira. Nestas horas, penso o qto amo minhas escolhas, a vida que tenho, tudo o que me rodeio. Sou mesmo alguém de sorte.

Rio, volto logo!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Friozinho

Dizem que os cariocas são os brasileiros que mais sentem frio. Não sei, afinal ainda há o Ceará, terra do Sol, onde nunca baixa a temperatura. Mas é fato: não estamos acostumados a baixas temperaturas. Você, leitor carioca, deu uma saída estes dias pela cidade e olhou o povo? Nota-se logo que aos 20 graus, a homarada já tira os casacões do armário, sendo seguida pelas mulheres e suas botas. Eu me incluo neste grupo. Já tirei meu cachecol e minha jaqueta de couro do fundo do baú.
Ao contrário da maioria, adoro este gelinho que tem feito. Sempre fui adepta do inverno e inclusive sempre disse que a época do meu aniversário é a mais bonita do ano. E é mesmo. Julho é mais frio, mas o céu é mais estrelado. Tb nossa pele é mais branca, nos vestimos melhor, estamos mais belos, mais cheirosos, mais dispostos a arrumar um cobertor de orelha. E dá até para beber um vinho. Imagina um vinho em pleno verão carioca? Sem chances, né?

Tô torcendo para esta massa de ar frio ainda permanecer um pouco por aqui. Com um pouco de sorte, vai dar até para rolar um fondue na casa de amigos, um joguinho para animar...

Ai, que delícia. Programinha que só é possível na serra...

terça-feira, 2 de junho de 2009

Tristeza

Muito triste a tragédia do Air Bus. Muito triste...

segunda-feira, 1 de junho de 2009

O retorno de Carol

Estou feliz por ter de volta a companhia da minha amiga querida, Carol Bellei, no meu dia-a-dia. Pois é... O bom filho à casa torna. Espero que eu tenha sugerido algo positivo na vida dela. E se não o for, sei q faremos do limão uma limonada. É o recomeço da parceria que nunca terminou.
Com ela, tudo vai ficar mais fácil.
Bem-vinda, lindinha.

Quanto do Pânico

Vc já ouviu falar em quarto do pânico? Fui apresentada a um hoje. E é para onde estou indo.

Reza brava

Qto mais eu rezo, mais assombração me aparece. Será que estou rezando pouco?