Não deixe de ver "Avatar"!
Não há nada que eu diga aqui sobre o filme que valha a pena mais do que isso.
Assista-o.
Se vc for preconceituoso com blockbusters, ainda assim vale a pena. Se vc não gostar de James Cameron e de seus devaneios megalômanos, vá simplesmente pelo salto (de verdade!) que o cinema como um todo dará a partir desta película. Se vc não é chegado a ficção científica, acredite: o filme tem de tudo um pouco - romance, comédia, drama.
Infelizmente, não fui ao cinema ver a mais recente criação do diretor de Titanic. Fiquei meio implicante com a questão do excesso de mídia e acabei esperando. Muita gente teve a mesma reação. Me arrependi. Queria ter assistido aquele espetáculo em 3D. Uma história de tirar o fôlego não deve ser vista em casa, só, numa tv micro. Mesmo tendo 2h30 de roteiro. Tenha certeza: vc não vai nem sentir o tempo passar.
"Avatar" nos faz viajar a um mundo distante e deslumbrante, a cinco anos do planeta Terra, num futuro longíquo, onde um ex-fuzileiro embarca numa aventura entre monstros terríveis e árvores mágicas em prol de um povo. Jake Sully, o protagonista cadeirante (sim, ele é cadeirante!) sai do nosso planeta no lugar de seu irmão, um cientista que morreu quando estava prestes a engrenar em um projeto que consiste em explorar um minério no planeta Pandora - a anos-luz de nós - o qual fará a Terra solucionar a questão energética. Para isso, foi instalada uma estação em Pandora. Ali, como a atmosfera é tóxica, foi criado o Programa Avatar, em que “condutores” humanos têm sua consciência ligada a um avatar, um corpo biológico controlado à distância capaz de sobreviver nesse ar letal. Os avatares são produzidos a partir do DNA humano e DNA dos nativos locais, os Na’vi. Renascido em sua forma avatar, Jake consegue voltar a andar. Este é o primeiro momento emocionante do filme - se imagine nesta situação, se for possível. Cameron mostra uma sensibilidade ímpar. Jake recebe a missão de se infiltrar entre os Na’vi, que se tornaram um obstáculo à extração do precioso minério. Após se perder neste novo mundo, Jake é salvo por uma bela Na’vi, Neytiri - tá aí a primeira virada do filme.
Ele é acolhido pelo clã dela e aprende a ser um deles. Apaixona-se pelo povo, pelo lugar onde moram, pela jovem Neytiri. A partir disso, Cameron mostra um herói dividido entre ser um humano no maior sentido da palavra e lidar com as questões práticas que envolvem sua presença no lugar. Juntos, eles protagonizarão uma história de arrepiar, uma trama em que a defesa da natureza é o pano de fundo.
Pode-se dizer que o roteiro não é sensacional, afinal é recheado de lugares-comuns. Mas a tecnologia empregada no filme - é fato! - vai ficar para sempre. O povo Na'vi vive numa floresta, onde está a maior parte do minério. Este mundo - que foi construído a partir da imaginação da equipe de Cameron - é de babar! Como são seres muito ligados à floresta e teoricamente evoluídos em termos espirituais, tudo foi imaginado de uma maneira lúdica e muito bem feita. Dá vontade de estar lá. E em 3D pelo o q me disseram isso era quase possível. Há uma área com árvores fluorescentes, “insetos helicópteros” que lembram águas-vivas, cipós brilhosos e folhas no chão que acendem ao pisar de cada personagem, além de montanhas flutuantes. Sensacional.
Pode-se dizer que o roteiro não é sensacional, afinal é recheado de lugares-comuns. Mas a tecnologia empregada no filme - é fato! - vai ficar para sempre. O povo Na'vi vive numa floresta, onde está a maior parte do minério. Este mundo - que foi construído a partir da imaginação da equipe de Cameron - é de babar! Como são seres muito ligados à floresta e teoricamente evoluídos em termos espirituais, tudo foi imaginado de uma maneira lúdica e muito bem feita. Dá vontade de estar lá. E em 3D pelo o q me disseram isso era quase possível. Há uma área com árvores fluorescentes, “insetos helicópteros” que lembram águas-vivas, cipós brilhosos e folhas no chão que acendem ao pisar de cada personagem, além de montanhas flutuantes. Sensacional.
É impossível não fazer um link: Pandora é uma Amazônia estilizada. Linda. Intocada.
Outro marco é a perfeição das feições das criaturas do filme. Tudo e todos são expressivos - desde os exuberantes animais até os Na´vi, que utilizam arco e flecha e possuem forte ligação com a sua terra, bem parecidos com os indígenas brasileiros. É uma conquista do cinema que não há como negar.
Bem, é fato que posso ter ficado ainda mais impressionada por, neste momento, estar escrevendo um livro sobre uma reserva florestal quase virgem. Parte da Mata Atlântica que ainda nos resta, a qual visitei durante uma semana. Ficar mais perto da natureza nos desperta para a importância do meio ambiente em nossas vidas.
E, sim, "Avatar" traz esta mensagem. Uma mensagem de amor ao mundo em que vivemos temperada com muita tecnologia.
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