Se vc espera assistir a mais uma aventura do nobre e famoso arqueiro que roubava dos ricos para dar aos pobres, não vá assistir a "Robin Wood". Este mesmo que está em cartaz com o delicioso (e quase maduro) Russel Crowe. Não, esta realmente não foi a intenção do fantástico Ridley Scott. Em sua quinta investida no cinema com seu ator preferido, Scott faz uma mistura muito doida entre "Gladiador", "A Cruzada", "O Resgate do Soldado Ryan" e "O Senhor dos Anéis". Vc consegeu imaginar? Nem eu. Mas está lá nas telas. E quer saber? Eu até gostei.
Tá longe, é claro, do filme que eu esperava assistir, mas me diverti. Para mim, o problema é linkar a história com a do fora-da-lei da Idade Média e seu bando de ladrões. Porque, na verdade, esta película é muito mais um roteiro sobre um cara q volta da guerra, depois de servir ao fracassado Ricardo Coração de Leão, encontra um soldado que está morrendo, que pede a ele que entregue a seu pai a espada que este o deu. Ao atender o pedido, ele se depara com Lady Marion (uma Cate Blachet liiiinda, mas muito parecida com "A Rainha Elizabeth") e se apaixona por ela. O resto é romance, guerra e drama.
O filme é longo - mais de duas horas, porém tem uma produção incrível. As cenas de batalha, os cenários e o figurino são muito impressionantes. Palmas para os atores: o excelente MaxVon Sydow (o pai) e o querido William Hurt, que faz muita falta na telona (só me lembro dele em "Os Filhos do Silêncio").
O filme acaba onde esperamos que ele comece: "aqui começa a lenda", diz a mensagem do final. Ou seja, a partir dali, iniciaria a história de Robin Hood a que estamos acostumados a ouvir falar.
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