Uma jornalista, cabeça a mil. Vontade de debater o mundo que me rodeia, comentar o dia-a-dia, trocar ideias livremente. A busca por um espaço democrático onde pudesse exercer minha criatividade e mostrar minha visão da vida resultou em "Crônicas de Saias".

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Pau que bate em Chico...

Tantas coisas para fazer nesta semana que fiquei dias sem passar por este espaço pontocom. Não que eu não tenha me angustiado com o caso das mães que tiveram seus filhos trocados e agora destrocaram as crianças, nem muito menos com a tal procuradora com cara de bruxa má (e totalmente desequilibrada) que batia numa menina de dois anos como se fosse uma adulta. É que minha atenção foi captada por outras questões que andaram me rodeando. De qualquer forma, tudo leva a um só caminho: o do amor ou o da extrema falta dele.
Um amigo muito querido está passando por dificuldades financeiras. Há meses, aliás. A noiva, que se derretia por ele, o abandonou. E não perdendo tempo já colocou outro em seu lugar. Coincidência? De repente, o amor acabou, o companheirismo pediu o chapéu, o tesão saiu fora? Esquisito. Um outro amigo - estou rodeada deles, graças a Deus - também está numa situação difícil. Nada que não tenha volta, mas aqueles períodos confusos da vida de todos nós em que pensamos para onde estamos indo. Em seu caso, teve sorte. A namorada, mais madura, mais consciente, está firme e forte o apoiando, acompanhando, fortalecendo. O amor permanece, independendo de quanto triste, ausente, fodido está o outro. E isso faz parte da vida de um casal.
Qual é a diferença entre os casos? Não sei, mas me pergunto que sentimento estranho é esse que ocorre nas pessoas e as fazem abandonar quem amam (?) nos momentos críticos. E isso vai desde o término da relação à simples falta de interesse para dar um telefonema quando o outro tem problemas.
Continuo achando que isso só é possível com pessoas insensíveis ou muito magoadas pela vida. Será que as pessoas pensam que suas vidas vão seguir em céu de brigadeiro e que nunca precisarão de um ombro amigo?
Cada um no seu quadrado. Não estou aqui para julgar ninguém. Costumo dizer que cada um sabe onde seu calo aperta. Mas acho que refletir sobre suas próprias fraquezas é um bom começo para todos. Afinal, somos feitos de carne e osso e, como diria uma querida, "pau que bate em Chico tb bate em Francisco".

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