Já falei aqui da cultura suburbana e aquela vinda da classe média na Zona Sul. Posso escrever facilmente um livro sobre os costumes, a cultura, os hábitos de ambos, já que nasci na Baixada e hoje me abrigo no coração do subúrbio, mesmo estando há anos atuando como jornalista e convivendo na maior parte do tempo entre a Zona Sul e a Lapa.
No último fim de semana, fui ao chá de bebê de uma amiga e tive mais uma prova da distância entre os dois mundos, que não são divididos simplesmente pelo túnel. E posso confessar: nas minhas veias correm o sangue do subúrbio - definitivamente. Não, não fui abduzida pelas manias do carioca da gema. E que delícia é sentir isso na pele! E isso provavelmente não se aplica só a mim, mas a todos que adentram neste mundo.
Que gente animada e simpática! A comida é da boa e em abundância, a recepção é digna de reis, o calor humano não tem igual.
E o orgulho de ter nascido ali, mas ser brasileiro, acima de tudo. De impressionar. Se você nunca se aventurou pelas bandas pós-túnel, não sabe o que tá perdendo...
Nenhum comentário:
Postar um comentário