Uma jornalista, cabeça a mil. Vontade de debater o mundo que me rodeia, comentar o dia-a-dia, trocar ideias livremente. A busca por um espaço democrático onde pudesse exercer minha criatividade e mostrar minha visão da vida resultou em "Crônicas de Saias".
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
O Artista
3D

Detalhe: o cinema estava cheio de pequenas baratas ao fim da sessão. é claro que não pdoeria deixar passar em branco e enviei um e-mail bem delicadinho para o UCI. Cinema não é coisa barata e o mínimo q os caras podem oferecer é limpeza.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Tô me guardando para quando o Carnaval passar...

É fato que até tracei planos de bailes e festejos que queria ter ido - poucos, mas bons. Ou seja, não esperava que a mudança fosse tão radical. Em função da rotina exaustiva das últimas semanas, porém, nada poderia ser melhor. Leio as matérias, assisto a tv, ouço os sambas e nada me anima. Realmente, a fase é de sombra e água fresca. Após cinco anos de absoluto frenesi, é chegada a hora do descanso do guerreiro.
E, para quem fica, muita alegria e confete.
Até a volta.
Descendentes

Sou cinéfila e, como tal, me coço toda todos os anos para assistir a todos so filmes que concorrem a estatueta maior do cinema mundial, mas ou ando bem desanimada ou realmente comecei mal a minha saga entre os concorrentes. Não que "Os Descendentes" seja ruim. Além do citado acima, há uma fotografia interessante, outros bons atores, um roteiro interessante, mas a maneira como a história é contada é muito devagar, c ansativa, beirando até a chatice.
Minha expectativa não era de um dramalhaõ mexicano, embora tudo leve a crer que é disso q se trata o filme. Afinal, a esposa de Matt, Elizabeth, sofreu um acidente de barco e está em coma somente esperando pela morte. Sua família está às voltas com a venda de um imenso terreno que vale uma verdadeira fortuna, herança de um parente distante na árvore genealógica, e Matt é o responsável por escolher o comprador ideal. Sua filha mais velha é uma garota problemática no colégio em que estuda, enquanto Scottie - a mais nova - é uma menina precoce, que solta palavrões com uma facilidade incrível. Para piorar a situação, ele descobre que a esposa tinha um caso no qual estava apixonada, pensando inclusive em divórcio.
Bom roteiro, não? Não. É aquele tipo de filme em que vc passa o tempo todo esperando a grande virada do protagonista, que nunca vem. Rubens Ewald Filho disse que é um filme bom, sem ser excepcional... Não sei, tenho minhas dúvidas. Mas vale por Clooney, que consegue simplesmente nos fazer esquecer do galã que é... Vale o Oscar.
Os Descendentes é um belo filme, em que, mais do que a trama, que poderia muito bem ser a de um dramalhão mexicano, tem todo o seu destaque focado nos atores. George Clooney entrega sua melhor performance, em uma atuação cuja sinceridade comove e, se o mundo for justo, vai ganhar o Oscar. As meninas Shailene Woodley e Amara Miller dão show, apesar da pouca experiência em tela. E Judy Greer, que tem apenas três cenas como a esposa do amante de Elizabeth, brilha como nunca.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Um dia, um adeus...

Eu sei que já vinha cogitando esta possibilidade há meses, mas a coragem vinha e voltava. Cada dia uma novidade me fazia pensar melhor. Uma novidade e a certeza de que é muito difícil encarar a vida de frente sozinha. Absolutamente só. Sem ter a quem pedir uma opinião, sem ter aquela hora semanal para desabafar até cansar, sem ter certeza de que a estrada pode ser proveitosa.
Você vai pensar, nobre leitor, que a gente acaba criando uma dependência e que não há conselho terapêutico que seja certeiro, até porque analistas não são deuses. Mas aprendi que ter uma pessoa ao nosso lado que nos conhece muito e que estudou a psicologia por anos a fio, no mínimo, nos garante que mesmo se render uma grande merda em algum momento vc vai sair lucrando. Pelo menos é um alento...
Com o tempo, a terapeuta ganha uma importância monstruosa na vida de qualquer reles mortal. A minha se transformou numa amiga, numa confidente, numa quase-mãe - embora a minha ainda exista e eu a ame muito. Tudo isso num pacote embrulhado com os laços de fita do conhecimento. Ou seja, tristeza por deixá-la, alívio por parar de me deparar comigo mesmo.
Sim, a terapia é este momento. E cada um sabe "a delícia e a dor de ser o que é". Eu, absolutamente exausta dos meus questionamentos, jogo a toalha. Não aguento mais me olhar, não aguento mais buscar novos caminhos. Quero descansar um pouco. Eu sei: é um adeus temporário, mas necessário. Ao fim de sete anos, preciso simplesmente ser um barco à deriva e parar de me debater contra as ondas.
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