E dá-lhe som de berrante aqui, tuiuius voando dali, uma meia dúzia de histórias rotineiras da roça, um belo cenário natural e um sotaque caipira. Sacode tudo e pronto! É doce como bolo de fubá à tarde com café.
Neste remake, Edmara ou Edilene (sei lá qual filha do autor está reescrevendo a saga do peão filho do diabo com a mocinha filha da santa) exalta o Pantanal e mantém a delicadeza da história anterior. Colocaram milhares de cenas à mesa, umas meninas bonitinhas para compor, o som do Daniel (que não está fazendo feio - pode ser por causa do nome!! rsrs) e já tá bacana. Quer mais o quê? Um charme!!
Charme aliás está o Eriberto Leão. Aliás, depois que ele deixou a Tiazinha passou a merecer meu respeito. E digo: nunca imaginei que ele e Malvino Salvador, que praticamente começaram juntos, chegariam tão longe. Mas a Globo está abrindo as pernas para novos talentos, então... Vamos ver. Confesso que já tô gostando do personagem. Natália Dill também está no ponto, um olhar expressivo, um timbre de voz na medida, ao lado de um Mauro Mendonça sublime. Que delícia ter um pai daqueles, não? Assim como assistir ao talento sempre em ebulição de Cássia Kiss. É de chorar de rir.
Palmas para a volta de Bia Seidl e a chegada de Soraya Ravenle num personagem digno. Bacanérrimo. Por outro lado, sofrível a escalação de Vanessa Giácomo para outro papel ao lado de Eriberto (acabaram de fechar a tampa de uma novela das oito juntos - aquela com a Marjorie Estiano e o Dalton Vigh, lembram??). Que falta de criatividade! Tá bonitinha, mas é a cara da Cabocla.
De qualquer forma, acho que a novela dá caldo. Uma pena ter voltado ao trabalho. Agora só poderei assistir aos sábados.