Duas fábulas sobre a busca do equilíbrio. Assim são "Cisne Negro" e "Comer, Rezar, Amar". Meio atrasada, assisti os dois filmes em seguida ontem. Sensacionais, cada um à sua maneira. Me identifiquei prontamente. Cada dia mais instável, tenho rezado para voltar ao que fui um dia... Tranquila, em paz. Será a época? Sei lá... fato é que isso me incomoda muito, embora o ashram do filme estrelado por Julia Roberts, um blockbuster muito melhor do que o livro, insista em dizer que uma vida equilibrada às vezes prevê o desequilíbrio. Sopa no mel. Rsrs...
Fora a nossa diva, o roteiro inspirado no livro da escritora Elizabeth Gilbert me deu muito prazer em assistí-lo. Físico e emocional. A expectativa dela, que passou um ano entre Itália, Índia e Bali, é essa mesma e pode ser constatada na película. Comi a Itália com os olhos - de novo. A Índia é meio chata, mas espiritualmente agrega. "Devemos perdoar a nós mesmos pelos nossos erros." Já ouvi este papo por estes dias. E Bali... bem, é o reencontro consigo mesma. E ainda tem Javier Bardem. "Envie amor e luz. Depois esqueça". É para guardar.
Já Cisne Negro... cacete, este merece um post sozinho! É a doidice no osso, dura feito ferro. Natalie Portman está sublime, o roteiro é de arrepiar - causando medo, insonia, tesão, angústia, amor, dor... Tudoaomesmotempoagora. De impressionar. E no fim ainda deixa aquela constatação no ar: "todos temos um cisne negro dentro da gente".
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