Como bem disse Marcelo Janot em sua crítica no Globo, comentar um filme sobre Renato Russo é para poucos. Criticar, então, nem se fala. A obra do cara ainda ecoa em mim e assim o será por muito tempo. Sim, faço parte dessa legião. A questão é que o filme é tão fraco que fica difícil passar por cima e só curtir o som que embalou bons momentos da mComo inha adolescência.
A trilha, aliás, é o que realmente vale a pena. E nem poderia ser diferente. Renato é, ao lado de Cazuza, o poeta da minha geração. E com suas palavras e não mais do que três acordes ainda está vivo em cada um que viveu aquela época. O efervescente nascimento do rock Brasil. Thiago Mendonça é o outro ponto positivo – da falta de tato para viver um mito até os trejeitos perfeitos de alguém que queria mudar o mundo. Bom, muito bom.
Mas é só.
Depois de assistir à peça "Renato Russo" três vezes, protagonizada por Bruno Gomlevsky, o roteiro do filme fica ainda mais pobre. Dá para entender que a ideia é continuar angariando fãs, mas não precisava ter uma pegada tão "Malhação". "Somos tão jovens", sim, mas nem tanto...
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