É tanta coisa para falar que o silêncio é a melhor saída. Os sentimentos me atropelam, um vendaval de sensações que há muito não sinto. Desaprendi.
Tanta coisa para fazer e eu aqui assistindo impassível. Tanto sonho para sonhar, tanta dúvida para dividir, tanto mundo para rodar. E eu aqui. Não tenho forças.
Eu sei. Tenho que rever meus conceitos, reaver antigos hábitos, praticar a vida. Ou é isso ou é isso. Sim, já fiz este caminho. Eu o conheço como poucos. A escuridão sufoca, os vultos se multiplicam. Não há descanso.
Pensei sinceramente que eu seria a escolhida. Pensei que a dor nunca mais me visitaria. Pelo menos não esta dor. Tola. Lá estava ela, à espreita. Só me esperando na curva. Eu não vi. Minha miopia regrediu há seis anos, meu amor tomou o lugar dela. O amor cega.
Não quero nada além de serenidade. Só isso e já estarei feliz.
Uma jornalista, cabeça a mil. Vontade de debater o mundo que me rodeia, comentar o dia-a-dia, trocar ideias livremente. A busca por um espaço democrático onde pudesse exercer minha criatividade e mostrar minha visão da vida resultou em "Crônicas de Saias".
segunda-feira, 30 de maio de 2011
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Perfeito?
Eu confesso que fiquei extasiada ao acordar no início desta semana tendo Antonio Banderas fazendo os ovos do café da manhã. Tudo bem, tudo bem, não era na minha casa. Mas era quase... O cara com aquela pinta de "latin lover", cheio de amor para dar, cozinhou no programa da Ana Maria, justamente com quem tomo o meu breakfast todos os dias. É justo, então, que eu ache que os ovos eram para mim. Depois, teve uma paella a la Banderas. Ou seja, comecei bem o dia...
Mas mais do que isso fiquei pasma ao ler a nota publicada no Gente Boa de ontem sobre a pessoa que personifica o "Zorro". Segundo uma brasileira que agora faz parte do staff do astro, "Banderas tem atitude de homem, roupa de homem, sapato de homem, é a virilidade em pessoa e tem aquele olhar 43 que te come com os olhos. Usa calça justa, sem parece er sertanejo, sapato sem meia e crucifixo enorme no peito, que nele ficam bons. É educadíssimo e, fazer o quê?, fala da mulher o tempo inteiro".
Este homem é perfeito, gente?
Mas mais do que isso fiquei pasma ao ler a nota publicada no Gente Boa de ontem sobre a pessoa que personifica o "Zorro". Segundo uma brasileira que agora faz parte do staff do astro, "Banderas tem atitude de homem, roupa de homem, sapato de homem, é a virilidade em pessoa e tem aquele olhar 43 que te come com os olhos. Usa calça justa, sem parece er sertanejo, sapato sem meia e crucifixo enorme no peito, que nele ficam bons. É educadíssimo e, fazer o quê?, fala da mulher o tempo inteiro".
Este homem é perfeito, gente?
terça-feira, 24 de maio de 2011
Um beatle no subúrbio
Roubei descaradamente a ideia de um coleguinha e carimbei o título deste post. Sim, ele me disse q faria um documentário sobre o tema e eu, que já tinha pensado sobre a história, resolvi me apoderar pelo menos do título dele tamanho o inusitado disso tudo. Sim, eu vi... Eu assisti Paul McCartney no Engenhão. Mais do que isso: um beatle, uma lenda do rock, um ser iluminado que mudou a música mundial a poucos metros da minha casa. Era demais para não ir lá conferir... isso tudo além do poder bélico musicista do cara que aí é até sacanagem comentar.
E foi lindo...
Lindo...
Juntei-me ao meu amor e alguns amigos - dá-lhe, Guarim! - e me embrenhei no meio daquela confusão que se formava nos arredores. Ingresso caro, é vero, mas válido. O show foi perfeito, o repertório recheado de canções conhecidas, uma energia que balançava o estádio, uma vibração que vinha daquele "sir" que só Deus sabe... O cara é o cara! Diversão, emoção, beleza.
A surpresa quando tocou a bondiana "Live and let Die" eu deixo para aqueles que não assistiram (e devem ir!). Quem viver verá. De babar. Cantei aos berros várias canções e assisti uma profusão de gerações que brotava por todos os lados do Engenhão. As lágrimas insistiam em vir à tona e eu permiti que elas rolassem quando ouvi "Let It Be". Não havi amais o que fazer diante daquele hino à vida.
Saí de alma lavada. Andando a pé, de volta à minha casa simples do suburbão. Yes, nós temos Paul McCartney. É, Felipe, vc tem razão: esta história de unir a elite à Zona Norte, pilotada por um cara deste quilate, rende documentário.
E foi lindo...
Lindo...
Juntei-me ao meu amor e alguns amigos - dá-lhe, Guarim! - e me embrenhei no meio daquela confusão que se formava nos arredores. Ingresso caro, é vero, mas válido. O show foi perfeito, o repertório recheado de canções conhecidas, uma energia que balançava o estádio, uma vibração que vinha daquele "sir" que só Deus sabe... O cara é o cara! Diversão, emoção, beleza.
A surpresa quando tocou a bondiana "Live and let Die" eu deixo para aqueles que não assistiram (e devem ir!). Quem viver verá. De babar. Cantei aos berros várias canções e assisti uma profusão de gerações que brotava por todos os lados do Engenhão. As lágrimas insistiam em vir à tona e eu permiti que elas rolassem quando ouvi "Let It Be". Não havi amais o que fazer diante daquele hino à vida.
Saí de alma lavada. Andando a pé, de volta à minha casa simples do suburbão. Yes, nós temos Paul McCartney. É, Felipe, vc tem razão: esta história de unir a elite à Zona Norte, pilotada por um cara deste quilate, rende documentário.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Cães na Zooropa
Nesta ida a Zooropa, constatei o qto cada vez mais os cães são encarados como boas companhias. Incrível a quantidade de amigos de quatro patas q vi nesta viagem. Detalhe: nas lojas, shoppings, mercados... em qq lugar. Prova de q as pessoas se conscientizam aos poucos da importância deles. Cheguei a fotografá-los em alguns cantos por onde estivemos, coisa q pode ser constatada no blog irmão deste q vos fala www.bomparacachorroeoutrosbichos.blogspot.com.br . Lá, vcs vão conhecer inclusive uma duplinha bastante simpática apaixonada por sorvete. Conhecemos os dois na Fontana de Trevi, em Roma.
Detalhe curioso: vi alguns que se apresentavam como artistas de rua. O truque? Ficarem parados como estátuas vivas. Muiiiito interessante...
terça-feira, 17 de maio de 2011
Viajar...
Estou de volta. Com toda a bagagem adquirida no último mês, confesso que me sinto outra. Meu cunhado já tinha me avisado que nossa visão de mundo muda a partir de uma viagem para fora do país - é a mais pura verdade. Vc passa a ter termos de comparação. Muito diferente de só conhecê-los pelos livros, telas e bate-papos.
Além disso, renovei sentimentos. Alguns ainda permanecem aqui dentro como antes - imutáveis. Outros se transformaram profundamente. Na semana passada, a primeira depois do retorno, ainda me sentia confusa, misturada, meio barro, meio tijolo. Nesta semana, acordei. Amanheci nova. Literalmente. Se isso tem a ver com hormônios, eu não sei. Mas me basta pensar, sentir, acreditar que me sinto mais amadurecida. Quero poder usar este conhecimento a meu favor...
É um admirável mundo novo. Velho, mas novo. Não só conhecer outro país, mas viver outras sensações, ter outros sentimentos, lançar um olhar infantil sobre tudo. Tô feliz. Entro realmente num momento diferente. Tive medo, confesso. Tive pavor do q poderia acontecer na minha cabeça, mas esta semana tô mais tranquila. Tomei posse do mim mesma. Renovada e com os pés no chão.
Já comecei inclusive a pensar numa nova viagem. E nem poderia ser diferente. Conhecer o Coliseu foi impressionante: um mix de incredulidade, com certeza da loucura do ser humano, arrebatador. A torre de Pisa parecia ser só um brinquedo, que se tornou realidade em frente aos meus olhos incrédulos. Chegar à Torre Eiffel foi encantador, uma espécie de quebra de paradigmas. O monumento que antes só habitava meus livros, de repente estava ali, tão perto, habitando o meu dia. Passei horas deitada sob ela, contemplando minha nova realidade. Bobagem? Isso pq vc não sabe de onde estou vindo...
Também iniciei o processo de pôr em prática outros antigos sonhos. Coisa de menina, coisa de mulher. Já que realizei um, não deve ser tão difícil realizar os outros. Mágica produzida num período de 20 dias. Vi tanta gente, conheci tanta coisa que nunca imaginei, comparei tantas verdades que me sinto mais fortalecida.
Viajar me deu asas. E neste vôo que eu vou. Meu destino é aquele horizonte logo ali.
Aguardem as próximas notícias.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
"Uma viagem"
Voltar de férias é um choque. Voltar de férias depois de 20 dias na Europa, então, é inconcebível. Estou meio barata tonta, saca? Há tanto para se dizer dos dias em que passei fora que acho q meus dedos não seriam capazes de digitar com a rapidez do meu pensamento. Amei tudo.
As cidades são lindas - uma a uma. Tenho minhas opiniões, mas é claro q tudo é muito pessoal. Meu parceiro querido e cantor favorito, por exemplo, meu companheiro de sempre (q é claro q estava nesta aventura comigo) não gostou de Veneza. Vc acha impossível? Não, não é. Cada um tem um gosto, cada um tem uma personalidade, cada um busca algo em suas viagens.
Para mim, Roma é história, megalômana, pungente. Florença é alegre, viva, quase adolescente. Pisa é uma delícia em apenas um quarteirão e Siena é cenário de filme medieval. Já Veneza... ah, é romântica, é o "suspirar"... Em todas, não comi a melhor comida, como esperava. A expectativa era tão forte q chega a frustrar, né? Porém, o que mais me surpreendeu foi o povo italiano. Fui bem tratada em raras situações.
Já Paris... é a metrópole sonho. É a cidade que dá certo, bonita, iluminada, cheia de cantinhos memoráveis, cheia de gente alto astral. Voltaria milhares de vezes sem me cansar. Ali, andamos quilômetros e conhecemos o q deu e não deu para um turista de primeira viagem.
A torre foi de tirar o fôlego, arrebatadora, imensa, quase uma velha conhecida q finalmente vemos pessoalmente. O Louvre é encantador, misterioso, dono de uma imponência sem igual.
Enfim, palavras de uma apaixonada. Dizer mais o quê?? Voltei, mas ainda estou lá. Meu corpo pegou quase 24 horas (contando fuso) de retorno ao Brasil, mas minha cabeça ainda está lá. Sim, foi uma grande viagem. "Uma viagem".
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Francesa? eu?
Consegui hj o maximo a q podia chegar perto de uma francesa legitima. Logo eu vindo de Cqxias... Gastei meu frances com muitos "merci", bebi agua da bica, conheci toda a cidade e... comecei a precisar de um novo desodorante.
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